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A sua inteligência é artificial?

A sua inteligência é artificial?
Paula Melo Santos
ago. 27 - 3 min de leitura
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Comumente ouvimos por aí que os dados se tornaram o bem mais valioso do planeta, ultrapassando o petróleo. Em busca deles as empresas estão, cada vez mais, investindo em tecnologias que resolvam problemas dos negócios e, ao mesmo tempo, forneçam informações sobre o mercado, clientes e até mesmo concorrentes.

Sabemos que com os avanços da tecnologia tudo o que puder ser digitalizado e automatizado, será. E que esse processo proporciona um ganho de volume na análise de dados e velocidade na tomada de decisão.

Mas, só automatizar processos não basta. É preciso monitorar as métricas e resultados, além das percepções, interações e engajamento do público perante o que foi automatizado. Mais que isso, é preciso utilizar da inteligência humana para estarmos atentos e preparados para possíveis falhas que devem ser corrigidas o mais rápido possível.

Não é segredo para ninguém que os bots invadiram o Twitter, eles são usados por empresas, políticos e personalidades. Mas nem sempre eles são programados corretamente.

A atriz Fernanda Paes Leme divulgou no seu perfil no Twitter a série Fake Live que tem sido publicada em seu Instagram durante a quarentena e, por ter utilizado o termo fake sofreu um “ataque” político de um bot mal programado.

No início de agosto a Decolar.com também foi vítima de um bot na mesma rede social.  As pessoas perceberam que a ferramenta de ajuda da empresa, para deixar a mensagem personalizada, repetia o nome do perfil no início da mensagem sem nenhum filtro e então começaram a trocar seus nomes por xingamentos e piadas para que o bot, mal programado, respondesse as mensagens usando estes termos.

A falha foi corrigida, a empresa se desculpou e conseguiu apagar as mensagens que tinham sido enviadas, mas ela já havia sido pauta de muitas piadas e críticas pelos usuários do Twitter.

Como bem disse a Martha durante a aula sobre Inteligência Artificial, “organizações imaturas digitalmente tendem a focar os esforços em tecnologias e operações específicas” esquecendo que pessoas, processos e investimentos tecnológicos precisam avançar juntos, em todas as áreas da empresa.

Tudo começa com pessoas. Fazemos o que fazemos por pessoas, implantamos a Inteligência Artificial em nossos negócios para atender pessoas, em processos que foram desenvolvidos por outras pessoas. E se a nossa capacidade analítica, pensamento crítico e habilidades múltiplas e simultâneas, que são características humanas, estiverem alinhadas à IA, nossas estratégias terão sucesso.

Enquanto profissionais precisamos sempre lembrar que a nossa inteligência não pode ser artificial.


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