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Experiência, o combustível da economia

Experiência, o combustível da economia
Gustavo Oliveira
mai. 26 - 4 min de leitura
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É fato que a economia gira em torno da produção e do consumo. Quanto mais rápido o dinheiro passar de mão em mão, maior é o consumo, e mais a economia cresce.

Uma vez me contaram uma história que me fez enxergar de fato como a economia funciona. Eu vou contá-la para vocês:

“Um homem chegou em um hotel numa pequena cidade e pediu na recepção que gostaria de se hospedar na melhor suíte. Como regra do hotel, a reserva da suíte precisava ser paga antecipadamente. O homem preencheu um cheque no valor de R$ 800,00 que é o valor da diária do quarto, e assim o mensageiro pegou suas coisas e acompanhou o homem até o quarto. Mas antes, como treinamento do hotel, ele o levou para conhecer as dependências do hotel: academia, piscinas, etc… Após a saída do já hóspede do hotel para as dependências, um colaborador de uma lavanderia chegou para entrega das roupas de cama do hotel, também com a conta referente às lavagens para pagar no valor de R$ 800,00. O gerente do hotel imediatamente passou o cheque do hóspede para o colaborador da lavanderia, que saindo do hotel foi até o posto de combustível abastecer o seu veículo. Coincidentemente, estava também no fechamento mensal do posto e o valor era de R$ 800,00. O colaborador pegou o cheque e pagou o posto. Chegando o cheque ao gerente do posto, que estava com um representante comercial da empresa de acessórios e produtos para carro, que tinha acabado de preencher um pedido no valor de R$ 800,00, fez o pagamento no mesmo momento com o cheque. O representante comercial que estava hospedado no mesmo hotel, saiu do posto e dirigiu-se ao hotel, onde na recepção logo já fechou sua conta, que você já deve saber que deu R$ 800,00. Todo este processo levou um tempo de 30 min. Tempo suficiente para o homem dono do cheque fazer o tour pelo hotel e conhecer as dependências do quarto. Ele não gostou dos aposentos pois o chão era forrado por carpete e ele era alérgico. O hotel estava cheio e não tinha mais quartos que não fossem forrados por carpete. Assim, o homem resolveu procurar outro hotel, mas antes disso passou na recepção e retirou o seu cheque.”

Lição da história: o homem em nenhum momento teve o seu dinheiro retirado da sua conta e quitou a dívida de 4 empresas, sem até mesmo utilizar o serviço do hotel. Quanto mais rápido esta roda girar, maior será a riqueza de um bairro, cidade ou país.

Na verdade, se pensarmos, não é o dinheiro que vale alguma coisa e, sim, a produção e o consumo das pessoas. O dinheiro é apenas a transformação de um produto/serviço em valor.

Mas neste período de pandemia, um fator ficou evidente: o combustível deste ciclo é a experiência. Tivemos muitas restrições para não sairmos de casa e vivermos apenas com o essencial: a alimentação. Mas a pergunta é: por que esta roda chamada economia não é sustentável apenas com as coisas essenciais? Por que o ser humano não foi criado para sobreviver, mas sim para viver? E algumas definições de viver são ter novas experiências, descobertas e prazeres.

Como podemos oferecer experiências na quarentena? Uma dica que tenho falado muito nesta crise: como é essencial estarmos na internet. Bons negócios e boas experiências!


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