Marketing na Era Digital
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O digital já revolucionou o marketing. A “Internet mudou tudo”.

O digital já revolucionou o marketing. A “Internet mudou tudo”.
Israel Santana Oliveira da Rocha Carvalhais
abr. 5 - 4 min de leitura
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Como o ambiente digital enriqueceu o marketing. Ele nos permitiu falar individualmente com nosso público, aumentou as nossas interações, nos deu velocidade de comunicação, baixou acentuadamente os nossos custos de produção para conversar com esse público e nos trouxe a possibilidade de poder mensurar o que estamos fazendo, como estamos fazendo e até o que poderemos colher.

Na “Praça”, abriu mercados, empresas e segmentos totalmente novos. Exemplo? Ah, inúmeros..., os e-commerces, redes sociais, marketplaces, como Mercado Livre, portais imobiliários como o ZAP e Viva Real.

No “P” de “Produto”, o digital nos trouxe os e-books, cursos on-lines, apps, streamings e tantos outros novos produtos que funcionam estritamente no ambiente on-line.

No “Preço”, os Bitcoins apareceram, as moedas dos jogos.

E finalmente na “Promoção”, para inúmeros mercados, simplesmente tudo mudou. Vou falar brevemente do mercado imobiliário.

Antes da internet, o mundo da “Promoção” do mercado imobiliário era mais ou menos esse: anúncios em cadernos de classificados de imóveis dos grandes jornais, placas de vende/aluga nas casas e um trabalho de prospecção de clientes pelo corretor de vendas em portarias de condomínios, que funcionava assim: o porteiro do prédio, (nem sempre, nem todos), entregava o cartão de visitas impresso do corretor para alguém que aparecia na porta do condomínio interessado em comprar ou vender um apartamento. E era isso. Campanha institucional? Humm, talvez ocorreria em alguma revista impressa.

As grandes construtoras, com verbas bem maiores, compravam páginas inteiras nos cadernos mais lidos dos jornais, Veja SP, no caso de lançamentos na capital paulista, talvez TV e mais algumas outras ações, como eventos, panfletagem nas imediações do stand de vendas, etc.

Com a chegada e a massificação da internet nos últimos anos, esse cenário se transformou por completo. As empresas fizeram os seus sites, foram para o Google, migraram seus anúncios de classificados dos jornais para grandes portais verticais, como ZAP, Viva Real e Imóvel Web, abriram seus perfis em diversas redes sociais, como Facebook, Instagram, passando a fazer anúncios patrocinados nesses ambientes, fizeram vídeos no Youtube, aderiram a tecnologias digitais como a Visita Virtual 360º e hoje estão fazendo os primeiros atendimentos aos clientes muito mais por WhatsApp do que por e-mail e celular, deixando para trás o grandioso telefone fixo, o rei da comunicação entre empresa e cliente no início da internet.

Hoje, o profissional de marketing tem inúmeras plataformas, mídias e tecnologias para criar estratégias digitais inovadoras de comunicação e vendas com grande efetividade e profunda mensuração dos resultados.

O tradicional vai continuar existindo de alguma forma, como acontece com o mercado imobiliário. As placas de vende/aluga continuam trazendo excelentes resultados de leads para as imobiliárias, por exemplo. Mas toda a riqueza de possibilidades e assertividade que o mundo digital nos proporciona, se me permitam fazer uma comparação com o Hype-cycle das tecnologias da Gartner, o mundo digital está no seu platô de produtividade sem voltas, de um hype-cycle que começou, pelo menos no mercado imobiliário, só há alguns anos e que eu não vi passar em momento algum pela “depressão de desilusão”.

E por fim, para fechar com umas das teses de “The cluetrain manifesto”, se é que eu posso me atrever a conjugar o seu verbo, seja nos mercados, nas empresas, nas relações e na sociedade, a “Internet mudou tudo”.


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