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Escolha que caminhos não percorrer

Escolha que caminhos não percorrer
Renan Camilo Barbosa
jul. 10 - 4 min de leitura
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“Para não ser substituído por um robô, não seja um robô”, a frase de Martha Gabriel, além de chamar a atenção no módulo 1 da jornada Insider, também abriu um dos meus artigos mais visualizados no LinkedIn, sobre quão desumanos temos sido

O texto discutia o papel da tecnologia em nossas vidas e como o uso de gadgets tem nos deixados mais desatentos à dimensão física do mundo à nossa volta, deixando as pessoas mais narcisistas e egoístas. O texto é do início de 2019 e o interessante é que, um ano depois, com a pandemia, as novas tecnologias que afastavam sem que percebêssemos, também têm sido as responsáveis por “aproximar” famílias em isolamento social, ou mesmo, por viabilizarem o trabalho remoto. 

Mas muito além da atenção que os gadgets nos “puxam” todos os dias, ou mesmo, das facilidades que eles têm trazido com a pandemia, para empresas e marcas, um fator cada vez mais latente deve ser observado:

O excesso de informações tem nos deixado menos atentos e com menos capacidade de absorver informação. 

Junte isso ao fato de, como explicado pela Martha na jornada Insider, a percepção das pessoas é seletiva. A grande questão, portanto, é como transmitir mensagens que causem efeitos nas pessoas. Ou seja, como fazer a mensagem chegar? 

 

Escolhas da vida - e da marca

Já que a percepção das pessoas é seletiva, o mais importante é focar as estratégias de marketing - e de vida - em segmentos que fazem sentido para você ou para sua empresa/marca! 

Mas não apenas isso! Com a evolução tecnológica, é preciso também entender em quais áreas buscar por inovação. Afinal, como Martha também citou na aula, a maioria das empresas se preocupa mais com as pendências do que com as tendências, e nesse cenário, apenas se atualizar com inovação incremental não é o bastante, pois o bonde da inovação é disruptivo. 

Mas como escolher os rumos mais assertivos e inovar?

Vou citar o que tenho feito em minha carreira. Primeiro ponto: Tenha um foco claro. Lembra da Missão, Visão e Valores, tão falada nas estratégias de administração?

Pois bem, elas são um caminho para começar! Para exemplificar, vou citar aqui partes de um outro artigo que escrevi em meu LinkedIn com esta temática! 

 

Caminhos do coração 

Mais do que nome de novela das 9, o subtítulo acima ilustra como devem ser as respostas para as três perguntas que podem alicerçar seu posicionamento estratégico. Elas fazem parte da Missão, Visão e Valores no contexto aplicado à posicionamento empresarial. Ambas focam em como as pessoas se conectam e percebem sua marca, produto ou empresa. Ou ainda, em como suprir da melhor forma as dores e necessidades dos stekeholders. 

Missão, como muitos já viram ostensivamente nos estudos e no mercado, é a razão da empresa existir, em que setor atua, que produto ou serviço oferece. Mas para gestão de marca, pergunte-se: 

Qual impacto sua marca ou empresa causa na sociedade?

Confira o exemplo de uma campanha que mostra o impacto social da empresa:

 

Para a Visão, que no contexto de marketing e administração é onde a empresa quer chegar, a pergunta que deve ser feita é:

Qual a relevância da empresa para o futuro?

Veja um exemplo (clássico) abaixo: 

 

Nos Valores, a pergunta que deve ser respondida tem a ver com o efeito individual causado pela marca, produto ou serviço nas pessoas: 

Quais sentimentos sua marca causa nas pessoas? 

A Coca-cola é exemplo de como trazer o conceito sinestésico da marca para as campanhas. Confira:

 

Ao responder corretamente as três perguntas acima, vai ficar muito mais claro quais os rumos tomar e, principalmente, quais  devem ser deixados de lado. 

Afinal, como já citado, com as vastas possibilidades disponíveis, escolher quais caminhos não ir vale mais do que escolher a direção correta - que alias talvez nem exista em um mundo VUCA. 

Lembre-se: 

No final do dia, uma mudança de rota pode ser mais fácil do que voltar a estrada inteira.

 


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