{"status":200,"response":{"result":"PUBLIC_ARTICLES_RETRIEVED","data":{"count":1,"content":[{"id":"5f4f01aa9026881f77fb44da","updated":"2020-10-05T23:18:10.094Z","created":"2020-09-02T02:21:30.753Z","statuses":{"approval_status":"approved","publish_status":"published","visibility_status":"public","has_pending_changes":false,"is_pinned":false,"is_paywall_disabled":false,"scheduled_date":null,"rejection_reason":null},"metadata":{"location":"home","location_slug":"blog","content_type":"post","publish_date":"2020-09-08T19:14:11.548Z","likes_count":8,"bookmarks_count":0,"comments_count":8,"score":"2020-09-09T12:44:11.548Z","sharing_title":"Neuromarketing: cérebro e decisões","sharing_description":null,"sharing_image":"https://58e68bf56934d95555dd054c.redesign.static-01.com/f/images/2e9b3ddfe1c1c16bdcbc5e725db9626736b29091.jpg","tag_ids":["5efc823a4ded6d080d95eb6b","5f1e0b7454f77b140c25791b","5f1e0b7454f77b140c25791c","5f52b6220e162d609339843c"],"author_user_id":"5edefd0907fe9230f1832777","moderator_user_id":null,"project_id":"58e68bf56934d95555dd054c","course_id":null,"course_module_id":null,"group_id":null,"version":1,"tags":[{"id":"5efc823a4ded6d080d95eb6b","title":"marketingnaeradigital","slug":"marketingnaeradigital","project_id":"58e68bf56934d95555dd054c"},{"id":"5f1e0b7454f77b140c25791b","title":"neurociencia","slug":"neurociencia","project_id":"58e68bf56934d95555dd054c"},{"id":"5f1e0b7454f77b140c25791c","title":"neuromarketing","slug":"neuromarketing","project_id":"58e68bf56934d95555dd054c"},{"id":"5f52b6220e162d609339843c","title":"teoriadocerebrotrino","slug":"teoriadocerebrotrino","project_id":"58e68bf56934d95555dd054c"}]},"content":{"title":"Neuromarketing: onde estão suas decisões?","slug":"neuromarketing-cerebro-e-decisoes","cover_image":"https://58e68bf56934d95555dd054c.redesign.static-01.com/l/images/233df3a8a02ff8012f20c1357a05b2ccec1c68ea.jpg","headline":"É o primeiro dia de aula, uma garotinha está nervosa sobre isso. A mãe tenta acalmá-la dizendo que ela pode tudo, bastar decidir. Enquanto mãe e filha conversam, uma mulher","main_content":"

É o primeiro dia de aula, uma garotinha está nervosa sobre isso. A mãe tenta acalmá-la dizendo que ela pode tudo, bastar decidir. Enquanto mãe e filha conversam, uma mulher dirige o Volvo XC60 atrasada para sair de casa.

A pequena garota imagina a vida com flashes sobre o seu futuro: fazendo amigos, brincando, entrando na faculdade, namorando, viajando o mundo, escolhendo a profissão...enquanto ela caminha para a escola o seu caminho cruza com o da mulher que está no Volvo XC60. Por alguns instantes a impressão é de que ela vai atropelar a criança, mas o carro para eficientemente evitando a colisão.

Esse comercial é sobre o sistema de freios inteligente que a Volvo lançou em seus modelos SUV em 2017.O sistema detecta por meio de sensores o perigo na frente do carro e o pára imediatamente sozinho, sem a necessidade de intervenção do motorista. Em 3min de vídeo é basicamente impossível não se emocionar com uma menina imaginando o futuro e “vendo” o filme da própria vida com a mãe. Fotografia, música, relacionamentos estão em uma tela mental muito bem construída pela Volvo para associar nossa emoção ao produto, proporcionando o alívio final com a frase “As vezes os momentos que nunca aconteceram são os que mais importam”.

Relacionar emoção ao produto é técnica utilizada por Neuromarketing que influencia na decisão da compra, e ela não acontece racionalmente conforme acreditamos. A decisão é formada primeiramente no irracional em triangulação constante entre pensamentos que criam emoções > emoções que criam comportamentos > comportamentos que criam pensamentos. 

Mas o que é Neuromarketing?

A neurociência possui ferramentas de pesquisas que mostram como o cérebro do consumidor funciona. O marketing pode utilizar desses estudos para criar e desenvolver produtos de acordo com o funcionamento básico do cérebro. Essa dinâmica entre neurociência e marketing é o que chamamos de Neuromarketing.

Conexões e estímulos cerebrais acontecem em um sistema que o cientista Paul MacLean chama de Teoria do Cérebro Trino. Resumidamente, organizado da seguinte forma:

Tomando o comercial por exemplo, uma característica fundamental de funcionamento do nosso cérebro é a rejeição a dor. Segundo a neurocientista Elaine Coutinho, estudos mostram que a dor da perda é 2x mais intensa que a felicidade do ganho. Nossa aflição ao final do vídeo fica entre o medo de a criança perder a vida, a dor da mãe com a perda da filha e a dor da motorista que poderia ter interrompido uma vida. Por fim o produto desenvolvido, no caso o sistema de freios inteligente, evita a dor.

Em um primeiro momento o espectador está emocionado com a narrativa, poderá inclusive se identificar com o relacionamento mãe e filha e a passagem de tempo. A emoção então reforça o comercial na memória, estimula nosso cérebro reptiliano e límbico levando à tomada de decisão pela compra de um carro mais seguro.

Enfim, o neuromarketing — com o suporte fascinante da neurociência — traz um conhecimento, que aplicado à forma como as empresas posicionam suas marcas e comunicam seu mercado, torna o relacionamento com seus públicos mais assertivo e em consonância com o que leva o consumidor a escolher determinada marca, serviço ou produto. Aprimorando (ou fazendo) a dobradinha mensagem certa para o público certo.

Abaixo o vídeo Moments – Volvo XC60 publicação no Youtube em 2017:

https://youtu.be/pjQt2lEZIXg

 


Ilustração de capa autoria de Juraj Bezak

 

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A pequena garota imagina a vida com flashes sobre o seu futuro: fazendo amigos, brincando, entrando na faculdade, namorando, viajando o mundo, escolhendo a profissão...enquanto ela caminha para a escola o seu caminho cruza com o da mulher que está no Volvo XC60. Por alguns instantes a impressão é de que ela vai atropelar a criança, mas o carro para eficientemente evitando a colisão.

Esse comercial é sobre o sistema de freios inteligente que a Volvo lançou em seus modelos SUV em 2017.O sistema detecta por meio de sensores o perigo na frente do carro e o pára imediatamente sozinho, sem a necessidade de intervenção do motorista. Em 3min de vídeo é basicamente impossível não se emocionar com uma menina imaginando o futuro e “vendo” o filme da própria vida com a mãe. Fotografia, música, relacionamentos estão em uma tela mental muito bem construída pela Volvo para associar nossa emoção ao produto, proporcionando o alívio final com a frase “As vezes os momentos que nunca aconteceram são os que mais importam”.

Relacionar emoção ao produto é técnica utilizada por Neuromarketing que influencia na decisão da compra, e ela não acontece racionalmente conforme acreditamos. A decisão é formada primeiramente no irracional em triangulação constante entre pensamentos que criam emoções > emoções que criam comportamentos > comportamentos que criam pensamentos. 

Mas o que é Neuromarketing?

A neurociência possui ferramentas de pesquisas que mostram como o cérebro do consumidor funciona. O marketing pode utilizar desses estudos para criar e desenvolver produtos de acordo com o funcionamento básico do cérebro. Essa dinâmica entre neurociência e marketing é o que chamamos de Neuromarketing.

Conexões e estímulos cerebrais acontecem em um sistema que o cientista Paul MacLean chama de Teoria do Cérebro Trino. Resumidamente, organizado da seguinte forma:

Tomando o comercial por exemplo, uma característica fundamental de funcionamento do nosso cérebro é a rejeição a dor. Segundo a neurocientista Elaine Coutinho, estudos mostram que a dor da perda é 2x mais intensa que a felicidade do ganho. Nossa aflição ao final do vídeo fica entre o medo de a criança perder a vida, a dor da mãe com a perda da filha e a dor da motorista que poderia ter interrompido uma vida. Por fim o produto desenvolvido, no caso o sistema de freios inteligente, evita a dor.

Em um primeiro momento o espectador está emocionado com a narrativa, poderá inclusive se identificar com o relacionamento mãe e filha e a passagem de tempo. A emoção então reforça o comercial na memória, estimula nosso cérebro reptiliano e límbico levando à tomada de decisão pela compra de um carro mais seguro.

Enfim, o neuromarketing — com o suporte fascinante da neurociência — traz um conhecimento, que aplicado à forma como as empresas posicionam suas marcas e comunicam seu mercado, torna o relacionamento com seus públicos mais assertivo e em consonância com o que leva o consumidor a escolher determinada marca, serviço ou produto. Aprimorando (ou fazendo) a dobradinha mensagem certa para o público certo.

Abaixo o vídeo Moments – Volvo XC60 publicação no Youtube em 2017:

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Ilustração de capa autoria de Juraj Bezak

 

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