Entender o comportamento de consumo, é um dos pilares para construção de uma efetiva estratégia de marketing para construtoras e incorporadoras. Entender esse processo é crucial para oferecer soluções cada vez mais personalizadas e que atendam às necessidades do público comprador.
Estudar o perfil das gerações do consumidor, é uma forma de compreender as diferentes características e preferências da população, que podem indicar tendências atuais e futuras de consumo. Os valores das gerações anteriores são resgatados e ressignificados sob a influência do ambiente social, econômico, tecnológico, cultural e político.
Dentro desse campo de pesquisa, o estudo do comportamento de consumo, é fundamental para analisar o comportamento humano em grupos sociais na internet afim de entender em detalhe sobre as suas gerações, costumes e tradições. Através dessa metodologia as empresas podem conhecer mais detalhes sobre os seus consumidores e seus hábitos, e consequentemente, podem oferecer produtos e serviços específicos ao seu perfil, além de se reposicionar e influenciar as escolhas do público alvo na internet.
Tratar dos perfis das gerações e das transformações tecnológicas é relevante para estabelecer referências de arquétipos, mas também é importante compreender a influência e a flexibilidade que de fato irão definir comportamentos de consumo.
Mas o que isso diz sobre a casa em que as pessoas pretendem morar? Diz muito, mas antes perceba que, assim como para gerações anteriores, casamento e filhos estão ainda nos planos de grande parte dos jovens, no entanto, devem acontecer mais tarde para as próximas gerações. De acordo com as Estatísticas do Registro Civil do IBGE, em 1970, as mulheres se casavam, em média aos 23 anos, enquanto a idade média para os homens era de 26 anos. Em 2017, a idade média para o casamento era 28 anos para as mulheres e 30 anos para os homens.
Outro ponto importante a ser destacado, se refere a taxa de fecundidade, no Brasil nos anos 60, cada mulher tinha, em média, 6 filhos, segundo dados do Censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Ao longo das últimas cinco décadas, a taxa de fecundidade no Brasil caiu de forma linear, chegando, em 2005, a um patamar de 2 filhos.
Temos ainda o aumente dos centros urbanos, impondo às construtoras e incorporadoras a necessidade de sair fora da caixa e pensar em formatos adequados de moradias e condomínios que contemplem as necessidades dos diferentes perfis de moradores que estão se formando no decorrer das gerações.
Ao longo dos anos os espaços da casa estão sofrendo várias mudanças, conforme as necessidades dos novos modelos de vida. Cômodos estão entrando em extinção e novos espaços cada vez mais inteligentes, otimizados, dinâmicos e conectados com a vida onlife, estão sendo desenvolvidos.
Diante desse cenário de transformação digital e da sua influência somado a Internet das Coisas (IoT), a inteligência de dados sobre o perfil e os hábitos do público, torna-se fundamental às construtoras e incorporadoras. Na prática isso significa: solucionar as dores do público comprador gerando conteúdo relevante, que tenha “fit” para determinada audiência; criar relacionamento online sustentável com o objetivo de fidelizar e fortalecer as relações; oferecer um atendimento de ponta personalizado para cada perfil e o mais importante: desenvolver produtos que tenham aderência a um mercado que está em constante evolução.