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A influência que influência ou a que não faz diferença?

A influência que influência ou a que não faz diferença?
Edgar Galbiatti
mai. 21 - 3 min de leitura
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Influenciar pessoas é uma arte – temos vários livros escritos sobre o tema – alguns best-sellers que fazem a diferença de verdade, outros nem tanto. Como Fazer Amigos e Influenciar Pessoas, livro escrito por Dale Carnegie em 1.936, permanece uma referência no assunto, com mais de 50 milhões de cópias vendidas.

Influenciar pessoas portanto, não é um tema novo. Influenciar é um caminho para se conquistar muitos objetivos, sejam eles pessoais ou profissionais.

Influenciar pessoas e decisões é base do Marketing em seu sistema de trocas entre vendedores e compradores, bem descrita em toda a literatura básica da área e válida para o entendimento inicial quanto a necessidade de atuação visando ampliar as relações de trocas.

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Influenciar pessoas tornou-se um assunto constante na Era Digital – algo que era restrito a personalidades, muitas delas dos meios off-line como TV e rádio, foi democratizado com o advento e popularização das redes sociais.

Influenciar pessoas é a atividade profissional de mais de um milhão de brasileiros nas redes sociais que tem essa denominação em sua bio. Um fenômeno que merece atenção a traz desafios crescentes para os profissionais de marketing.

Influenciar pessoas é uma atividade que pode estar voltada para a construção de marcas ou para sua detração. Temos os ‘recebidos’ como uma atividade comum e ainda celebrada por alguns influencers – na outra ponta a evolução dos chamados ‘unboxing’ que buscam explicar os produtos e que podem trazer desafios importantes para as marcas. Muitos perfis e canais do Youtube utilizando essa atividade para atrair consumidores e sua influência é direta, até pela abordagem explicativa e de certa forma isenta que muitos passaram a adotar ao se posicionar como estando ‘ao lado do consumidor’.

Influenciar pessoas é cada vez mais um desafio para quem atua em marketing, em minha época de faculdade um famoso mantra era: Trate bem um cliente e ele irá falar para uma pessoa – trate esse cliente mal e ele irá contar para 10 pessoas. No mundo digital, com a acessibilidade as redes sociais, as 10 pessoas viraram 10 mil ou quem sabe 10 milhões...

Influenciar pessoas de forma a fazer a diferença é o grande desafio. O IBOPE, em uma pesquisa recente (outubro de 2020), afirma que 52% dos internautas brasileiros seguem pelo menos um influencer digital. As razões para isso também aparecem na pesquisa e dão indicações claras de como as marcas devem orientar seus esforços e construir o relacionamento com os influencers e seus seguidores.

Segundo a pesquisa, os motivos que fazem as pessoas seguirem influenciadores são:

•Conteúdo com informação relevante;
•Ideias ou pensamentos semelhantes aos do usuário;
•Interação com os seguidores;
•Compartilhar ideias sem impor opiniões;
•Ser engraçado;
•Variedade de assuntos;
•Ser uma pessoa séria;
•Temas cotidianos;
•Sorteio e entrega de brindes.


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