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Alexa: modernidade, capricho ou dependência?

Alexa: modernidade, capricho ou dependência?
Andréa de Souza
jun. 6 - 2 min de leitura
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Até que ponto a conveniência das IA facilita a vida e até que ponto deixa as pessoas literalmente preguiçosas e cada dia mais imediatistas?

Dirigir até em casa, abrir o portão da garagem, estacionar o carro, acender as luzes, trancar a porta, colocar o café pra fazer, ligar o chuveiro, a TV, mudar de canal, colocar uma música, fazer uma ligação, passar o aspirador... atividades do dia a dia que agora podem ser acionadas e programadas por um comando de voz. Pois é, isso tudo já é uma realidade.

Em uma breve pesquisa realizada via Google Forms, em julho de 2021, via WhatsApp, com usuários brasileiros da assistente virtual Alexa, pôde-se constatar um crescente número de adeptos durante os primeiros anos da pandemia (2020/ 2021) - 61,2% do universo total.

A grande maioria desses entrevistados ainda não possui o sistema de casa inteligente, o que limita um dos melhores "serviços" da Alexa, pois abrir ou trancar portas, acender luzes ou colocar o café para fazer, são funções que precisam de adaptações na casa para que a Alexa responda aos comandos e apenas 28,6% pertence a esse grupo.

Os usuários utilizam a Alexa basicamente para pedir músicas, saber a previsão do tempo, controlar o volume, criar lembretes, acordar, saber das notícias, pedir piadas, ligar TV, enfim, nada que não possam realizar rapidamente sem nenhuma assistência, usando apenas o próprio celular.

O que se percebe, no entanto, é que as pessoas estão ficando cada vez mais imediatistas e ganhar mais tempo ao longo do dia é literalmente sinônimo de ganhar dinheiro. Além disso, o fato da maioria de nós passar tanto tempo sozinho, algo que se intensificou durante a pandemia, fez com que a necessidade de falar com alguém próximo nos remetesse ainda mais aos assistentes virtuais, como a Alexa, pois eles serviram de "companhia" para muita gente durante esse período. E agora, depois de acostumar com a sua constante presença, em casa ou no trabalho, tornou-se impossível voltar ao que se era antes da pandemia, fazendo com que a tendência seja cada dia mais continuar estreitando esses laços e aumentando essa dependência virtual tão real para todos nós.


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