Olá! Me chamo Ariela Gomes, tenho 28 anos, sou Administradora e proprietária de uma micro agência de mídia e marketing. O que esse primeiro módulo me despertou, logo no primeiro momento? O fato de que a tecnologia transforma pessoas e relações, mas que uma minoria (ou seria maioria?) não dispõe da sensibilidade para lidar com este fato.
O case é o seguinte: a cidade em que moro, no interior do estado, possui 85 mil habitantes e por questões culturais, muitos negócios ainda não migraram (ou acabaram de migrar para o ambiente online). Eis que, assim que se iniciou a quarentena, após o baque inicial, resolvi, junto com um amigo, auxiliar os pequenos negócios a lidar com esse ambiente!
Analisamos diversas redes sociais, entramos em contato com essas empresas, apresentando um projeto, que tem o objetivo de oferecer serviços a preço de custo, para ajudar neste momento.
Após alguns atendimentos concluídos com sucesso, algo me chamou atenção: o fato da grande maioria das empresas não ter tido a sensibilidade de responder uma mensagem no WhatsApp. Sim, utilizamos o aplicativo para o primeiro contato, que acabou ali mesmo. Ou pior, nem iniciou.
No meu entendimento, ao iniciar um negócio próprio, as pessoas devem se atentar ao fato de que o contato com clientes e potenciais clientes se dá por meio de aplicativos de comunicação ou rede social e deve-se dar a devida importância para o uso desse canal. Imagina, se eu fosse (por ser uma cidade pequena, SOU) cliente dessas empresas? Eles não responderiam, deixariam o cliente esperando, sem um contato, ou com uma resposta seca, ou mal escrita, enfim. Deve-se tratar todo tipo de contato como único, pois a pessoa teve o interesse de se conectar com sua marca, com seu produto.
Portanto, a falta de sensibilidade que me refiro é essa: a falta de tato com a tecnologia, com os meios de comunicação, que se conecta com a falta de organização, a não delegação de tarefas, enfim....
Será que eles ainda pensam que o mundo é totalmente off-line?
Fica o questionamento.