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Aprendendo a ser volátil: Como a tecnologia mudou a forma de fazer jornalismo durante a pandemia?

Aprendendo a ser volátil: Como a tecnologia mudou a forma de fazer jornalismo durante a pandemia?
Ana Maria de Sousa Pereira
fev. 20 - 3 min de leitura
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Se antigamente, se imaginava que o advento da internet causaria a “morte” da TV ou do Rádio, hoje podemos considerar que isso não passou de uma mera imaginação de muitos. Temos cada vez mais veículos de comunicação que passam por um processo de reformulação para lidar com a jornada do consumidor de informações. 

A pandemia acabou acelerando esse processo para muitas empresas e, claro, os meios que já enxergavam a tecnologia como aliada souberam lidar melhor com as mudanças. Foi o que aconteceu com uma afiliada da TV Globo, no Estado da Paraíba. Antes mesmo do período da Covid-19, nos desafiamos a produzir uma série de reportagens gravadas apenas pelo celular.  Intitulada como “Campina pelas lentes do celular”, a série contou com a produção de três reportagens gravadas apenas pelo celular no ano de 2018.

Na época, essa produção foi desafiadora para diversos integrantes da equipe de TV, a exemplo do cinegrafista que passou a filmar com o celular e também para o editor de imagem que teve que lidar com vídeos de celulares mais pesados e que chegaram a deixar o processo de edição ainda mais duradouro. Enfrentadas as dificuldades, a série se tornou a primeira a ser produzida no Estado e transmitida em TV, encantando a todos. 

Apesar dos desafios, a ideia de experimentar e usar todas as nuances disponibilizadas pela tecnologia foi um fator que influenciou ainda mais a produção jornalística da TV no período de pandemia. Por já ter tido essa experiência, a equipe passou a produzir ainda mais reportagens apenas com o uso do celular, no período da quarentena e, ainda mais, utilizando de vídeos enviados pelos próprios telespectadores. 

Em muitos casos, por exemplo, não era possível ir até à casa de um entrevistado por questões de isolamento, mas o conteúdo da reportagem continuava sendo produzido, de modo que jornalistas orientavam os próprios telespectadores a se filmar, gravar imagens de apoio para edição, entre outras questões técnicas. Tudo para que a informação não deixasse de ser produzida e compartilhada.

Esse é um exemplo de como conseguir ser volátil frente às dificuldades impostas pelo período pandêmico. O que antes parecia ser assustador passou a virar rotina para quem trabalha nas redações de TV.  Mas, vale destacar que para tudo isso acontecer foi importante para a equipe, a empresa estar disposta às mudanças, aberta ao novo!

Como diz Martha Gabriel, saber usar uma tecnologia ajuda a lidar melhor com ela. Não adianta saber, é preciso experimentar!



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