As relações entre as pessoas têm sido sempre objeto de estudo do próprio indivíduo para uma melhor compreensão da vida em sociedade. E o marketing sempre fez parte dessas relações. Por mais que tenhamos evoluído milhares de anos nessas relações, aparentemente temos ido cada vez mais longe para constatar que a essência dos relações mercadológicas está em algo em comum em todas as relações sociais: a troca.
Tão fundamentais quando as necessidades elencadas por Maslow na sua teoria da Pirâmide, a troca tem sido a maior motivação do marketing.
Não importa o momento da história, seja oferecendo mercadorias nos primórdios da atividade mercantil, apresentando atributos cada vez mais aperfeiçoados lá na década de 70, ou ainda vendendo ideias e valores por volta dos anos 80, a troca sempre teve papel fundamental na sociedade, sempre se adaptando aos contextos. Mesmo no mundo digital que se estende e se aprofunda nos dias atuais, lá está a troca como fator motivacional.
Para os profissionais de mercadologia, indiferente do quão júnior ou sênior estejam em suas carreiras, se tiverem em mente que marketing consiste basicamente em saber fazer permutas, já é um bom indicador de que estão no caminho certo.
As pessoas são incentivadas a trocarem algo por um alguma coisa para que todas as partes interessadas fiquem satisfeitas. Básico assim.
E dentro da simplicidade dessa colocação, a história vai jogando doses de tecnologia, transformando contextos, mas mantendo uma estrutura básica, já teorizada há muito por grandes pesquisadores, estudiosos e autores da área de administração mercadológica: os 4 Ps, alinhados ao ambiente de marketing.
Não importa o quão básica ou complexa seja a estratégia de marketing. Ela pode até ser esmiuçada ao detalhe do pixel, mas olhando para a “big picture”, o que faz com que as estratégias tenham sentido e funcionem é entender como fazer permutas que promovam satisfação mútua. Isso é o back to basics. Sem isso, todo o resto é firula.