Desde que o mundo tornou-se mobile, o smartfone mudou o comportamento dos indivíduos e ser membro de uma comunidade virtual é consequência. No entanto, é importante ressaltar que a mesa de bar rodeada de pessoas (quando podíamos nos reunir em torno dela) também é uma comunidade, com uma diferença crucial: a interação é face to face.
Comunidade é definida como uma reunião de pessoas com algum tipo de afinidade podendo ser recreativa, familiar, religiosa, politica só para citar alguns exemplos. Se no virtual não tem face to face, a saída é usar a tecnologia para selecionar e aproximar pessoas com afinidades para trocarem experiências e conhecimentos.
As plataformas de redes sociais são este canal para construir uma comunidade. Através da interação nas redes sociais, as marcas podem identificar utilizando, por exemplo, o google ads, os perfis mais adequados para convidá-los a serem membros de uma comunidade. As marcas podem conversar individualmente com eles e estabelecer uma aproximação personalizada. Portanto, se cria um elo de confiança entre marca e membros.
Em comparação com as redes sociais, blog´s e sites onde a empresa armazena informações, os posts na comunidade têm mais qualidade no conteúdo, pois quem colabora são especialistas no tema. As vantagens para quem participa: os membros ganham visibilidade e reconhecimento e o feedback é mais rápido. A moderação é essencial para alma da comunidade, o indivíduo precisa sentir-se um partícipe.
Essa sensação de pertencimento é intrínseca às necessidades humanas, de acordo com a pirâmide de Abraham Maslow. Nos tempos atuais essa necessidade pode ser suprida no online, por isso, a comunidade para ser válida deve ter um Propósito. A by persona vai se aproximar de quem pode ajudá-lo. Essa ação estratégica aumenta o engajamento e consequentemente a conversão.
Portanto, invista numa comunidade pequena e dinâmica, pois o engajamento deve ser intenso e frequente. Cada membro deve sentir-se único e não mais um. Similarmente na mesa de bar quanto mais pessoas a interação é mais difícil e alguém pode sentir-se excluído. No virtual, a marca deve estar de olho para evitar essa situação, pois este membro pode “levantar” e sair falando mal da comunidade. Quanto maior “a mesa, maior a bagunça” e menor a interação. A comunidade virtual deve ser “uma mesa de bar” agradável onde todos devem sentir-se importantes.