Uma empresa canadense retornou ao escritório central há 15 dias trazendo novidades aos funcionários: pulseiras em cores que indicam como o funcionário está propenso ao distanciamento social.
A caixa colocada na recepção possui 3 cores para escolha: vermelho para aqueles que não querem nenhum contato, amarelo para os que estão ok com proximidade e verde para quem aceita abraços.
Soluções mais tecnológicas já foram anunciadas, trazendo o que deverá desenhar o futuro comportamento corporativo:
Uma empresa Irlandesa vende pulseiras eletrônicas chamadas Distancing Devices. O dispositivo simples que vibra quando está a 2m de distância de outro dispositivo, vibrando por 15s, marca o horário e o tempo de duração do encontro.
Todas as informações são enviadas a um administrador ou RH da empresa e caso o funcionário seja testado positivo para COVID, o empregador poderá cruzar as informações de encontros com outros funcionários.
No site da empresa onde o valor do produto está a partir de EUR 75, a promessa é de que os dados de localização não serão armazenados (será?) e somente os administrador terá acesso a todas as informações. Dizem ser ideal para club, empresas, eventos (?)...
Honestamente fiquei imaginando um Rock in Rio e a pulseira vibrando insanamente com o aglomerado. Cheguei a pensar se um dia farão isso com as plataformas como Instagram. Imagina colocar um anel colorido onde está a foto do perfil com a cor de acordo com o que você acredita ser correto na quarentena?
O fato foi que esse post gerou alguns comentários calorosos sobre o assunto e nenhum consenso. Alguns acharam absurdo sequer pensar que existem cores diferentes, afinal acreditam que todos deveriam respeitar o distanciamento. Outros tiveram olhar simpático sobre a ideia.
O macro ambiente pandêmico trouxe mudanças radicais ao micro. O estilo de vida, o ritmo de trabalho, as relações entre funcionários / empregadores e de tudo isso com a tecnologia sofrem incertezas. O desenvolvimento da inteligência emocional, a compreensão do nosso papel na vida social e entender que Darwin estava certo sobre os mais adaptáveis serem os mais propensos a sobreviver são apenas três pontos que serão vitais daqui para frente.
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