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Estratégia digital não é produto de prateleira

Estratégia digital não é produto de prateleira
Amanda Pereira
jul. 28 - 3 min de leitura
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“Preciso de alguém para cuidar das minhas redes sociais”. Assim começa a busca dos gestores que entendem que precisar estar presentes ou melhorar a presença de sua marca no ambiente digital, mas ainda não sabem o que realmente está por trás de uma página online que não seja apenas estar visualmente alinhada com a marca, mas que principalmente: gere resultado de negócio.

Há 9 anos atrás, cheguei a ouvir de um influente empresário, gestor de empresa familiar do ramo hoteleiro de grande porte e com mais de 30 anos de atuação, que não sabia se seria uma boa ideia investir no digital. Funcionou bem até ali e as projeções eram boas - “a empresa vende por si só”, foram anos e investindo em um próximo relacionamento com as Operadoras de Viagens.

Minha resposta foi clara: o que funcionou até ali, não vai vai funcionar a partir de algum momento. Por que tomar essa decisão às pressas por uma demanda urgente após observar uma queda de vendas, se dá para ir investindo aos poucos e se adaptando a esse novo cenário?”. Fechamos contrato e construímos um forte case juntos. Além do mais, o gestor do negócio pode até não querer gerenciar sua marca no digital, mas ela está lá, colocada pelos próprios clientes.

Em 2021, essa postura de dúvida entre estar ou não com a marca presente no ambiente digital não é mais uma questão - todos sabem que é preciso. A pergunta que ainda paira no ar é "Como? Qual estratégia digital que mais funciona?".

A primeira coisa que devemos fazer é reformular a pergunta: "Qual a melhor estratégia digital para o meu negócio nesse momento?". Tratam o serviço como um produto de prateleira e mil e uma formas mirabolantes de resultados são encontrados a um clique. Me lembra muito o formato de como emagrecer 15 quilos em 5 dias. Simplesmente, não dá. 

Por isso, a grande responsabilidade dos profissionais de comunicação, publicidade e marketing é educar o mercado - para que entendam as etapas do trabalho, sua complexidade e custo-benefício. E para que desenvolvam, junto ao cliente, estratégias que verdadeiramente funcionem.

Também se faz importante frisar a necessidade de nos libertarmos de conceitos e formatos que já fizeram sentido no mercado de publicidade e marketing, mas que hoje precisam ser reformulados - planejamentos complexos, publicidades que não englobem variedade de públicos, planos de mídia exclusivamente televisivos, formato de BV, e por aí vai. 

São mudanças profundas de cultura, construídas a partir de muito diálogo. A resposta não está pronta, está no fazer, monitorar, ajustar, e não parar. É um pacto que deve envolver todos os públicos interessados, agências, profissionais, empresas de mídia, gestores de marcas e que acompanhe o comportamento de consumo em constante mudança e uma atuação mais comprometida com as pessoas, e com sua responsabilidade social. 

Foto: Digital Buggu via Pexels


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