Marketing na Era Digital
Marketing na Era Digital
Você procura por
  • em Publicações
  • em Grupos
  • em Usuários
loading
VOLTAR

IA: Quem será o "você coletivo" na fila do pão?

IA: Quem será o "você coletivo" na fila do pão?
ANDRÉ LUIZ DIAS SOUZA
ago. 30 - 5 min de leitura
000

A realidade é única. O resultado das percepções processadas do cérebro diante dos estímulos captados pelos nossos sentidos. Que ainda passam pelo filtro do que somos e fomos, criando uma parte do "você coletivo".

Está certo que existem muitas destas informações que aparentemente são e soam como a mesma coisa para nós, mas vale observar que o céu azul visto pela mesma pessoa ao vivo, em foto ou em filme gera três céus azuis. Encarnado e esculpido, quase gêmeos, mas distintos.

E qual seria a razão disso? As informações recebidas não foram as mesmas? Céu azul, nuvens brancas formando o mesmo desenho, posição do sol e assim vai… Sim e não.

Ok, bem complexo isso. Exato, o ponto é esse.

Afinal estamos falando de Singularidade.

E nestes detalhes, nuances que muitos possam ser tão sutis ao ponto de serem irrelevantes, está a individualidade o primeiro passo que proponho no caminho a singularidade. Afinal, quando homem e máquina se misturam tanto, física e mentalmente, ao ponto de se perderem as fronteiras entre eles, ambos precisam estar preparados para que este "novo ser" seja melhor que os seja lá quanto estiverem separados. 

Loucura de hoje, nova existência amanhã.

Imagine uma consciência oriunda da fusão de três pessoas que apesar de amantes de Antropologia têm religiões, nacionalidades e gêneros distintos. E somada a essa consciência duas ou três IA's topo de linha.Só lembrando… Estamos falando de uma possível consciência integrada.

Por mais que os dados e informações estejam no mesmo lugar, as individualidades biológicas serão somadas às individualidades tecnológicas. E esta singularidade teria uma hierarquia de opiniões de acordo com algo pré-estabelecido? Seria uma democracia literal, sem um consenso? Um consenso randômico será a melhor alternativa?

Só de imaginar as possibilidades do "você coletivo" já dou nós em minha mente.

Me considero um homem de Fé, não só no sentido religioso, mas em amplo sentido mesmo. Acreditar é algo que me tira da inércia e me mantém em movimento. E mesmo com as naturais elucubrações gostosas das possibilidades futuras para a grande massa, vejo com esperança o que será realidade para os netos de nossos netos. 

A singularidade vai ser dura, quebrar e criar paradigmas. Enquanto consciência, acredito que irá escalar muito a produtividade de nosso cérebro. E mais maduros e inteligentes seremos mais adaptados e estenderemos isso ao meio-ambiente para que a lógica da Vida siga em evolução.

Também acredito que teremos a eterna luta entre o "bem" e o "mal", o "certo" e o ''errado". Isso ampliado e visando o benefício de consciências ainda não evoluídas. Não sendo isso apenas Utopia e Distopia. Mas uma análise minha sem intenção de se pôr como a verdade.

Talvez as máquinas e a tecnologia sejam os meios de evoluirmos a um ponto inimaginável, mas não tanto mensurável. Pelo menos para mim, hoje.

Gostaria de trazer agora três pontos:

  1. O entendimento profundo da energia criadora e como isso refletirá no sentido de Fé e na manutenção dela mesmo "sem sentido". Ressignificar é algo que a singularidade irá impor para nós. Entendo que irá aproximar a ciência da espiritualidade, nem que isso seja advindo de novos olhares de ambas as partes.
  2. A existência física conciliada com a opção de existência como consciência, alternada ou não. Já que as possibilidades amplificam as experiências em ambos os cenários aqui expostos. Não havendo necessariamente a melhor escolha e sim a escolha desse conjunto novo que será o "você coletivo".
  3. Como será que essa consciência ampla se manterá longe da obesidade consciencial? O aprendizado que estamos vivenciando na busca de não ter obesidade mental e com isso focar em experimentar usando de fato o que trazemos para nossa individualidade. Se Foco é problema hoje, imagina o potencial em uma consciência praticamente sem limites.

Se eu tivesse respostas para estes três pontos acima levantados já teria como ajudar muito os que de forma emersa e científica estão colocando seus tijolos para que a Singularidade torne possível o "você coletivo"

E além de possível esta Singularidade tenha utilidade para uma existência cada vez mais focada em senso coletivo e riqueza além do dinheiro, substituindo o racional de acúmulo. Pois trocar de moeda não resolve o encontro de uma razão de ser que valorize o indivíduo e ao mesmo tempo considere que ele não vive só. 

E desta forma as decisões são melhores para as pessoas, as máquinas, o ambiente e as misturas resultantes da tecnologia.  

E voltando ao título deste texto… Mesmo que já tenhamos ido, ou como prefira não estejamos mas aqui, isso não mudará este futuro se você não colaborar de alguma forma para que quando chegue esse tempo fazer o melhor com ele seja o foco.

Independente de otimismo, pessimismo, vitimismo, determinismo e outros tipos de "ismos" não citados por mim. Que a Singularidade ajude o conceito de evolução a caminhar para frente em uma perspectiva de futuro incerto sim, porém melhor para quem o viver.

Escreve aqui nos comentários quem você seria na fila do pão como parte desta consciência singular. Não única e cheia de possibilidades.

@souandredias | contato@souandredias.com.br | (71) 98171-0005


Denunciar publicação
    000

    Indicados para você