Se você nasceu até os anos 90 deve lembrar como as coisas demoravam um certo tempo para mudar. As mudanças iam acontecendo aos poucos, as pessoas tinham tempo para conhecer e se adaptar. Agora isso faz parte do passado e o mundo VUCA chegou para ficar.
Essa nomenclatura já existia na década de 90, mas ela se torna cada vez mais perceptível com o passar do tempo. Os últimos anos nos mostraram como o mundo está volátil, com negócios que foram fortes por muitos anos decretando o fechamento das portas por não consegui se adaptar a nova realidade.
A incerteza é a única certeza que temos hoje, e a construção de cenários de curto prazo é o que nos ajuda a encontrar alternativas.
A complexidade se tornou parte do nosso dia a dia e a transformação digital vem fortalecendo isso ainda mais. O mundo se tornou mais ambíguo, isso é claramente perceptível na pandemia que estamos vivendo, onde negócios foram ameaçados e novos negócios surgiram.
Esse cenário é ainda mais impactante quando falamos de Amazônia, onde apesar de lutarmos muito para desenvolver a inovação e tecnologia de forma local, ainda existem gargalos ligados a adaptação das gerações, em compreender o novo mundo e buscar a melhor forma de se inserir nele.
Muitos negócios em Belém, capital do estado do Pará, por exemplo, ainda relutam com a transformação digital, acreditam que isso é uma moda que vai passar. Já outros entendem que isso significa estar nas redes sociais apenas, sem compreender seu real significado. Quando na verdade a transformação digital vem desde a incorporação na cultura do negócio e vai transpassando para o externo.
A busca pelo conhecimento deve ser constante e é nosso papel, enquanto profissional de marketing, de trazer à tona dos negócios a nova realidade e as possibilidades que o mundo VUCA pode proporcionar. Sem a adaptabilidade das gerações vamos perder as oportunidades do mundo VUCA.