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O Poder da Geração de Conteúdo com as Comunidades Digitais

O Poder da Geração de Conteúdo com as Comunidades Digitais
Patrícia Rônel - PR.RP
fev. 12 - 18 min de leitura
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Na jornada Insider desta semana, Comunidades Digitais foi a temática abordada, transmitida com o conhecimento de Luciano Kalil (Sócio & CPO @Squid, Entusiasta de comunidades digitais e Autor do livro Community Hacking).

“Fundou as startups: Duopana, plataforma de criação e gestão de comunidades e SitePX, plataforma de criação e gestão de sites e lojas virtuais. Graduado em Processamento de dados e em Psicologia com ênfase em Interação Humano Computador. Há 20 anos trabalhando com a presença de empresas e pessoas na Internet.”

Ao falar de Comunidades Digitais, temos que tem em mente o quão importante é ter uma inteligência de conteúdo, entregando marketing de conteúdo de forma personalizada ao usuários e, de forma inteligente, trabalhar tal distribuição. As jornadas precisam engajar o público a interagir com as marcas, entregando conteúdo relevante, considerando toda e qualquer estratégia de conversa.

Para se fazer um bom trabalho com o Marketing de Conteúdo, quanto mais visão do todo tivermos, melhor! Ou seja, compreender as etapas do funil, de jornadas, de influencers, SEO, principalmente as métricas (para compreender o que está funcionando), ter um CRM, entender de ADs, performance, branding e redes sociais. Perceba a complexidade!

A experiência da Jornada Insider em Marketing na Era Digital, é um composto que contribui para a visão de tudo isso. Pensar nas estratégias de um Marketing na Era Digital, requer um conhecimento muito amplo de várias áreas do conhecimento.

Trazendo para a realidade do saber das Comunidades Digitais, trabalha-se as marcas e empresas, onde continua-se realizando investimento em mídias, mas ao invés de atrair leads para uma landing page, sites, eventos ou qualquer ação momentânea.

A atração do lead é feita para dentro de uma comunidade. Cuja a intenção é interagir com outras pessoas, ler e escrever conteúdos de qualidade, criar relacionamentos, ganhar visibilidade “física” e não, “jurídica”, vai para além da marca, distribuindo em outros canais e redes sociais.

É uma excelente forma de impulsionar a distribuição de conteúdo, juntamente com a empresa. Ou seja, a pessoa dentro de uma comunidade, deixa de ser apenas uma receptora de conteúdo, pois ela tem capacidade e autonomia, para produzir o seu próprio conteúdo, contribuindo para aquele ecossistema. Trata-se de uma parceria com o negócio, um ambiente totalmente colaborativo, também chamado de user generated content.

 

“User-Generated Content é qualquer tipo de mídia – comentários, posts, fotos, vídeos – que o usuário (ou o consumidor) produz espontaneamente para a empresa. Um exemplo de conteúdo gerado pelo usuário podem ser os comentários ao final dos posts e avaliação de produtos, feita pelos próprios clientes.”

Alguns benefícios que podem ser citados em relação aos geradores de conteúdo são: confiabilidade, credibilidade, baixo investimento, fonte de ideias, ajuda na definição da persona e identificação com a empresa. Outras vantagens são, a criação de conteúdo se torna exponencial.

Um exemplo claro disto, é a própria comunidade Insider criada: Marketing na Era Digital

Geração de conteúdo realizada pelos alunos da Comunidade Digital Insider. Na qual, também contribuo com conteúdos (artigos), acerca dos temas e aulas realizadas: Comunidade Digital Patrícia Rônel.

  1. Transformação Digital como Relações Públicas: Painel Administrativo (marketingnaeradigital.com.br)

  2. Análise SWOT PR.RP: Painel Administrativo (marketingnaeradigital.com.br)

  3. Marketing "On-life/Oneline" - Visão 360: Painel Administrativo (marketingnaeradigital.com.br)

  4. Netnografia como Ferramenta de Pesquisa para o Marketing na Era Digital: Painel Administrativo (marketingnaeradigital.com.br)

  5. Marketing Aplicado à Neurociência ou Neuromarketing: Painel Administrativo (marketingnaeradigital.com.br)

  6. Qual a Relação da Inteligência Artificial X Emoções Humanas?: Painel Administrativo (marketingnaeradigital.com.br)

  7. Entenda as Diferentes Variações de Funis para “A Jornada do Cliente”: Painel Administrativo (marketingnaeradigital.com.br)

  8. Quais são os Componentes para uma Presença Digital Consistente?: Painel Administrativo (marketingnaeradigital.com.br)

  9. Como Impulsionar um E-commerce de Forma Assertiva?: Painel Administrativo (marketingnaeradigital.com.br)

  10. O Impacto da Transformação Digital com as Novas Tecnologias: Painel Administrativo (marketingnaeradigital.com.br)

  11. Conhecendo Aplicações com Tecnologias Mobile (Plataformas e Tecnologias): Painel Administrativo (marketingnaeradigital.com.br)

  12. Métricas Digitais para as Redes e Mídias Sociais (Marketing + Dados - Achismo = M4t3m4rk3t1ng): Painel Administrativo (marketingnaeradigital.com.br)

  13. Colocando em Prática: Dicas de SEO (Searching Engine Optimization) para o LinkedIn - Painel Administrativo (marketingnaeradigital.com.br)

  14. Exemplos de postagens: compreendendo parte do algoritmo no Instagram - Painel Administrativo (marketingnaeradigital.com.br)

 

A acesso é restrito aos alunos, mas quem tiver interesse, também disponibilizo em meu site e Blog RP Feelings | Patrícia Rônel (patriciaronel.com.br). Em 2021, o conteúdo será postado semanalmente.

Todos os conteúdos são colaborativos e passam pela moderação da comunidade. Desta forma, é possível contribuir e distribuir exponencialmente os conteúdos de qualidade, junto a comunidade digital x marca insider x marca pessoal do produtor de conteúdo. Desta forma, manifesta o compartilhamento em diferentes redes sociais, o que replica e dissemina, ainda mais, todas as marcas coparticipativas pela iniciativa.

Se uma pessoa tem até 1000 seguidores em seu perfil, ao replicar a informação, ela propaga para até 7,2% da base total dela. Quando falamos numa comunidade digital, estamos falando de centenas de pessoas: nano influenciadores, micro influenciadores e macro influenciadores, compartilhando conteúdos. Se cada um se manifestar, mesmo que organicamente, em suas redes sociais, potencializa ainda mais a força desta distribuição.

Já relatei em artigos anteriores, que estou colocando em prática tudo que vou aprendendo com o Marketing Digital. Neste sentido, fiz o meu site, tenho o blog, mas é importante esclarecer que ele não está automatizado ainda e por enquanto, pois, se trata de um projeto pessoal em andamento. Ao qual estou utilizando a minha força tarefa, sem auxílio de terceiros. É uma excelente forma de aprender, colocando a mão na massa, transformando um portfólio e minha marca pessoal.

 

Existe uma sacada no marketing dentro do ambiente digital, denominado “Cauda Longa”. É uma estratégia importante que auxilia na utilização de palavras-chave para atrair mais pessoas ao seu site, com a melhoria do posicionamento digital de uma empresa, seja pela busca orgânica ou por mídia paga.

“O uso correto das palavras-chave de cauda longa em Marketing Digital é fundamental para que seu site receba as visitas mais qualificadas e, assim, obtenha os melhores resultados.

É bom levar em consideração que o principal objetivo de usar as long tail keywords não é a de manipulação dos sistemas de busca para ranquear melhor o seu site, mas sim entender o que a sua audiência está buscando, quais questões ela quer solucionar e o que está pensando quando vai fazer uma busca pelo Google.”

Ao pensarmos na Comunidade Digital, é fundamental automatizar o seu funil. É necessário a utilização de uma ferramenta que entenda de Analytics, entenda as pessoas que entram na comunidade, o que cada pessoa se interessa, para começar a distribuir conteúdos para cada uma delas, baseados nos tipos de navegação, tags que seguem, grupos que faz parte, cursos que está envolvida, jornadas que está, etc. 

A figura a seguir, exemplifica o funcionamento da automatização do funil:

Ao encontrar um texto na internet, a etapa considerada é a da aquisição. Quando é solicitado que faça o login ou informe o e-mail ou qualquer dado, passa a ser a etapa da ativação. Ao ativar o usuário, dados foram computados, com o trabalho dos cookies ou pixels, formas de rastrear os usuários, as formas de capturar a pessoa que navega um site são diversas. Desta forma, é possível reter a pessoa, nutrir sua base (personalização que melhora o engajamento e relacionamento), entregando conteúdos de qualidades e customizados ao perfil dela. E como saber qual conteúdo é este? Mapeando o tipo de conteúdo que ela busca quando está no seu site.

Quando chega na entrega do conteúdo customizado e qualitativo, aquilo faz tanto sentido pra ela, que ela recomenda o seu site. O compartilhamento acontece via rede social, de diferentes formas, atraindo mais público e visibilidade ao referido site. Um ciclo virtuoso de leads, pessoas e crescimento da comunidade.

As comunidades podem ser fechadas, abertas e mistas. O modelo misto é bastante apropriado, onde a distribuição de conteúdo é aberta e distribuída. De forma gratuita, potencializa estratégias de marketing com interação, alcance do conteúdo, networking, etc. mas a comunidade fechada (monetizada), é um filtro para aqueles que estão realmente engajados com o propósito da marca. Potencializando o valor da mesma. Ambiente que se tem as jornadas com os leads qualitativos, grupos de discussões, aulas, cursos, etc.

Quando falamos em reconhecimento, é interessante criar uma comunidade numa plataforma ao qual o domínio seja seu. E não, em uma plataforma fechada. A exemplo disto, trago meu site pessoal, que como mencionado em artigos anteriores, não está automatizado ainda. Já que estou colocando em prática o meu conhecimento, de acordo com meu tempo e demandas existentes. É o meu laboratório experimental, que aos poucos vai criando forma e virando um portfólio.

Neste sentido, tenho o meu site com domínio pessoal: Relações Públicas | PR.RP - Patrícia Rônel (patriciaronel.com.br) e o Blog RP Feelings | Patrícia Rônel (patriciaronel.com.br). No entanto, não iniciei uma comunidade de fórum. Isto porque, o site não se encontra automatizado, promovido, com infoprodutos e serviços estruturados até o momento. Estou focando energia na minha capacitação e estudos, por ora. Mas a idealização de incluir esta iniciativa em meu projeto pessoal, está alinhada às minhas expectativas profissionais também.

Já me considero uma conteudista. No entanto, tenho uma trilha e jornada a serem percorridas de acordo com meus objetivos pessoais/profissionais. Estou totalmente orientada e engajada para a análise de dados. 

Outros benefícios de uma Comunidade:

 

Outros exemplos de comunidades:

NuCommunity - Comunidade para fãs do Nubank e pessoas interessadas

Comunidade Sebrae

Beauty Forum | Sephora Community

comunidade - Academia Médica (academiamedica.com.br)

Salesforce Trailblazer Community

Salesforce Partner Community

 

A relevância em participar nestas comunidades está no reconhecimento, autoridade, pertencimento, conhecimento, feedbacks, expressões pessoais. É uma troca significativa, uma intersecção entre os assuntos de interesse de uma pessoa/marca/empresa que cria a comunidade + os assuntos de interesse do usuário. Possibilitando compreender os assuntos de interesse que a comunidade deve trabalhar. 

Como troca desta partilha, o “dono da comunidade” ganha SEO, reputação, leads, clientes, relacionamento, engajamento. É um ganha a ganha para todos os envolvidos, visibilidade, page ranking, o posicionamento no Google de uma comunidade é melhor que a de um blog. Mas atenção para o que se caracteriza como autoridade no ambiente digital!

A autoridade não é a pessoa que sabe mais, mas sim aquela pessoa que fala, distribui, se expõe mais! A linha é tênue entre qualidade x quantidade aqui. O senso crítico deve ser aprimorado ao que se trata no que irá nortear suas referências pessoais. O cuidado deve ser tomado, inclusive, pela propagação de fake news existente na Era dos Dados. 

Na minha opinião, um crivo técnico ainda deve ser determinante para respaldar suas escolhas com assertividade. E não, meramente, ser influenciado por “achismo” ou poucas experiências, análises de dados e circunstâncias aprofundadas. Não necessariamente, o estudioso, é considerado uma autoridade no assunto. Então, muito cuidado ao analisar as fontes e referências dentro do ambiente digital.

Lembrando que, em se tratando do ambiente digital e todo tipo de conteúdo (mesmo fora do ambiente digital), também deve ter tangibilidade. Toda e qualquer ação deve ser mensurada. Considerar dados, métricas, indicadores de qualidade e KPIs, são essenciais para colher resultados diante dos objetivos e estratégias escolhidos. Tudo isso auxiliará nas metas propostas. Não existe campanha ou estratégias de marketing que funcionem sem dados!

Por este motivo, meu perfil está totalmente alinhado para marketing de performance baseado em dados e inteligência de negócio. Saber utilizar os dados gerados pelos consumidores se tornou um diferencial competitivo. Informações como membros ativos na plataforma, retenção dos membros e usuários, produção de conteúdo com interação em posts, comentários, likes, total de membros, novos membros, visualizações de página, etc.

“O novo profissional de Marketing passa a ter um perfil analítico, capaz de entender o ecossistema das marcas, promover a interação com os consumidores, desenvolver novas estratégias para a jornada do consumidor em todos os canais, definir o planejamento de Marketing como estratégia corporativa, criar mapeamentos de pontos de contato, comportamentais e mercadológicos.” 

“As organizações estão se transformando em plataformas de negócios digitais para atender às novas demandas da Sociedade 5.0. O mundo digital transformou o consumidor em produtor de conteúdo e, ao mesmo tempo, em um grande fornecedor de dados que podem ser analisados por meio de plataformas digitais. Esse cenário mudou completamente a forma como as empresas se relacionam com seus clientes. O futuro profissional de Marketing irá entender e dominar as novas tecnologias como Inteligência Artificial, Machine Learning, Computação Cognitiva, Marketing em Plataformas de Busca e Mídias Sociais, User Experience, Mobile Marketing, Web Semântica, Big Data e muito mais. Utilizando a ciência de dados aplicada ao marketing, você será capaz de realizar uma análise preditiva mais eficaz e criar produtos e serviços, desenvolvendo todo o planejamento de marketing digital para um novo negócio.”

Vale relembrar que rede social é um canal de distribuição, promoção, blog é outro tipo de canal. Cada um deles tem a sua especificidade, mas o que importa é entender a tal via de mão dupla, e não, única. Na comunidade, sua voz é ativa e não passiva. Ou seja, todo mundo tem voz e fala. O peso do conteúdo criado pela comunidade, tem a mesma relevância que o texto do criador da comunidade. O lugar de falar é homogêneo e democrático.

Diante dos desafios apresentados, tenho como lição de casa desenvolver alguns fatores para a criação da minha comunidade, como: definição de persona, proposta de valor da comunidade (já que a relevância do conteúdo conta muito mais do que a quantidade de pessoas nela), criar um nome que faça sentido (esta definição ainda é nebulosa na minha cabeça, mas sei que é questão de tempo em relação ao meu desenvolvimento).

Outra boa forma de fomentar a comunidade é disseminá-la dentro das diferentes variedades e ações realizadas, como eventos, cursos, salas de aula, workshops, aulas, campanhas, grupos no Facebook, WhatsApp, Telegram, Webinars, etc. O engajamento inicia quando você fomenta e convida outras pessoas a contribuir com os respectivos conhecimentos. O tempo é um grande aliado desta ferramenta de marketing. Contar com moderação é importante para filtrar e avaliar se o conteúdo publicado faz jus a proposta de conteúdo da respectiva comunidade. A moderação é um investimento para a alma do negócio.

Uma boa jornada dentro de comunidades avalia o propósito da mesma, perfil dos membros, conteúdo propagado como textos, fotos, vídeos, dá abertura para se tornar um membro, lê blogs, artigos, fóruns, contribui para os fóruns, escreve postagens, interage com outros membros. É todo um comprometimento existente acerca da proposta de valor para o seu negócio.

A criação da comunidade está no meu radar, mas ainda não é o “timing” adequado. Desta forma, prefiro ser uma contribuinte de outras comunidades, absorvendo e aprendendo como devo administrar, de forma qualitativa. Ser uma Insider dentro da Comunidade do Marketing na Era Digital está bastante alinhado com meus objetivos e contribuindo para o meu amadurecimento pessoal/profissional.

 

 

 


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