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Os Games e a Química Cerebral

Os Games e a Química Cerebral
Daniele Rodrigues Toniete
fev. 26 - 3 min de leitura
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O sistema nervoso é mediado por neurotransmissores - mensageiros químicos responsáveis por estimular, inibir, conduzir e regular a comunicação entre os neurônios e todo o corpo.

Dentre eles se destacam, no que diz respeito a emoções e relação social, o quarteto da felicidade e bem estar:

  • Dopamina
  • Ocitocina
  • Serotonina
  • Endorfina

Toda nossa vida e atividades do dia a dia são impactadas por esses mensageiros. Quando presentes são responsáveis pela confiança, felicidade, interação social, bem estar, motivação, engajamento, etc… quando ausentes figuram os quadros de depressão, estresse e ansiedade.

Mas o que ter a ver com os jogos? Tudo!

Como já deu pra perceber, ter esses neurotransmissores em grande quantidade é sinal de felicidade e emoção positiva. Uma vez que nosso cérebro tem por objetivo o aumento do prazer e a diminuição de dor, vamos buscar uma taça cheia desse quarteto todos os dias como objetivo de vida. 

Esse é o poder dos Games! Os jogos conseguem recriar cenários capazes de nos dar Dopamina em excesso. Ahh, a dopamina é também responsável pelo que chamamos de comportamento vicioso. Tá explicado porque simplesmente não dá pra parar de jogar!

A dopamina é liberada em situações de competição e desafio, tudo o que mais encontramos nos jogos. A sensação eminente de vitória e de reforço imediato são gatilhos para a dopamina.

Envolvida no sistema de recompensa cerebral, é a chave mestra dos jogos, uma vez que é a principal responsável pela explosão de prazer imediato e viciante. Nosso cérebro está sempre em busca de mais uma dose de dopamina.

Lembra do maior objetivo do cérebro: aumentar prazer e diminuir dor.

Quando o jogo cria uma comunidade de pessoas interligadas conseguimos acrescentar, à perigosa e viciante dopamina, ocitocina e serotonina.

A ocitocina é o mediador de todas as relações sociais, desde o amor à amizade. Estar junto de amigos rindo e se divertindo libera ocitocina. E por fim, fazer parte de um grupo e ser aceito por ele, libera serotonina, responsável pelo bem estar e sensação de estar no lugar certo e de pertencer.

E por fim, aquela adrenalina que também é um neurotransmissor, gerada pelos desafios, pela alta atividade cerebral durante os jogos e pelo engajamento, liberam endorfina, assim como em uma atividade física. Sabendo disso você nunca mais vai falar para o seu filho: saia desse jogo e vai brincar na rua como uma criança de verdade! kkkk

 

A gamificação pode ser muito benéfica apesar do limiar entre vício e estímulo saudável. Aprendemos muito mais através de desafios e jogos. O engajamento dentro de um game é infinitamente maior do que o que pode ser conseguido de qualquer outra forma. E apesar disso é uma área ainda pouco explorada nas ações de marketing.

Pequenas ações de recompensa, desafios em fases e premiações já são capazes de estimular esses neurotransmissores. Observe quem já usa essa estratégia e os seus resultados. 

É possível engajar muito mais uma equipe ou audiência usando a gamificação.

Dani Toniete


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