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Por que temos medo das máquinas?

Por que temos medo das máquinas?
Aline Carvalho Bassoi
set. 13 - 3 min de leitura
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Não precisamos de muito tempo para acharmos em qualquer plataforma de streaming vários filmes de ficção científica que se passa num futuro sombrio onde a humanidade foi exterminada ou escravizada pelas máquinas.

Mas será mesmo esse o nosso futuro? E por que temos tanto medo das máquinas? 

Em um passado não muito distante, vivíamos sem carros ou sem as grandes máquinas industriais ou até mesmo sem nossos amados smartphones. Se um homem de 1921 viajasse no tempo e viesse parar em pleno 2021, o que ele pensaria de tudo isso? Muito provavelmente se assustaria ao saber que a internet nos permite conectar com outras pessoas em qualquer lugar do planeta em fração de segundos ou ficaria em pânico quando a Alexa lhe falasse um simples "bom dia" ou lhe desse a previsão do tempo. O susto e talvez até o medo, com certeza, seriam os primeiros sentimentos e ele teria dificuldades em entender e se acostumar com tudo isso e muito provavelmente levaria um tempo para se adaptar, mas após esse período inicial ele se acostumaria e até mesmo iria gostar de todos os benefícios que a tecnologia e as máquinas proporcionam ao homem do século 21.

Fato é que, o futuro pode parecer assustador mas na verdade ele nos transforma, assim como a tecnologia, que transforma a maneira como agimos, interagimos ou reagimos, mas não veio para nos eliminar ou dominar. 

A singularidade tecnológica está além da nossa capacidade de previsibilidade e segundo o engenheiro e futurista Ray Kurzweil, fundador da Singularity University é o "fenômeno da aceleração exponencial do universo, da biologia e da tecnologia". Para ele, exclusivamente no ambiente da tecnologia, a partir do crescimento da capacidade computacional, podemos esperar retornos cada vez mais desproporcionais às iniciativas tecnológicas. E nós, humanos, internalizamos a ideia de que em algum momento futuro as máquinas irão superar nossa inteligência.

É necessário e urgente que o ser humano saiba se colocar diante das máquinas fazendo com excelência o que elas não são capazes de fazer e se favorecendo do que elas são capazes de melhorar ou potencializar em nossas vidas pessoais ou profissionais. Elas serão cada vez mais utilizadas para realizar serviços e tarefas repetitivas, mecânicas e previsíveis, liberando profissionais humanos para atuarem de maneira mais dinâmica, usando sua criatividade, pensamento analítico e inovativo e inteligência social o que otimizará a produtividade.

No marketing, por exemplo, a ascensão dos sistemas digitais inteligentes (IA) associados à abundância cada vez maior de dados disponíveis (Big Data) gerados pela internet das coisas (IoT) permite uma automação cada vez mais precisa de processos de informação para o conhecimento do comportamento do consumidor. Esse contexto favorece não apenas a criação de estratégias mais efetivas de atração, conversão, retenção e fidelização do consumidor, como também, aumenta consideravelmente o potencial de personalização em massa e a predição de comportamentos.

O grande diferencial do ser humano é, e será cada vez mais: SER HUMANO. O ser humano (homo sapiens) é a espécie viva evolutiva que se difere das demais por possuir inteligência e razão. É um ser social que consegue conviver em sociedade e influenciar ou ser influenciado por determinados comportamentos, e também consegue se adaptar e evoluir em diversas situações.

 

 

 

 

 


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