Para muitas empresas que vendem produtos físicos, a presença digital era apenas uma opção. Desta forma, ela era, muitas vezes, ignorada por muitas delas. Com a pandemia pelo coronavírus, a presença digital tornou-se uma questão de vida ou morte para seus negócios.
A necessidade de distanciamento social imposta pelo risco de contágio do coronavírus, levou governos do mundo todo a decretar lockdown dos estabelecimentos comerciais por um longo período de tempo.
Isto colocou em risco, a sobrevivência de muitas empresas, principalmente aquelas que ignoraram a presença digital.
Empreendimentos que dependiam apenas das vendas físicas, viram seu faturamento despencar a zero com o lockdown. Estas foram obrigadas a se adaptar rapidamente ao ambiente digital para continuar suas vendas. A presença digital passou a ser questão de vida ou morte.
Quem já tinha presença digital, precisou apenas mudar o foco, em sua totalidade, do físico para o digital. A grande maioria das empresas viam a presença digital apenas como um complemento ao canal principal do seu negócio que era o estabelecimento físico.
Os números comprovam esta mudança imposta pela pandemia.
Segundo levantamento da Ebit/Nielsen, o faturamento de lojas online cresceu 47% no primeiro semestre de 2020, comparando com o mesmo período de 2019.
Além disso, muitos consumidores realizaram sua primeira compra online durante a pandemia: foram 7.3 milhões de brasileiros que foram iniciados no e-commerce.
Resta saber agora, como será o comportamento de consumo dos brasileiros com o fim da pandemia.
A compra em estabelecimentos físicos será ainda o canal de vendas principal e preferido pelos consumidores?
Ou os consumidores que descobriram toda a praticidade e comodidade do e-commerce mudarão definitivamente seus hábitos de consumo, tornando o digital sua forma preferida de consumo?
Somente o tempo responderá a estas perguntas...
Depois de toda mudança imposta pela pandemia, podemos chegar a uma conclusão: em um mundo volátil, incerto, complexo e ambíguo, é fundamental estar atento às tendências do mercado e ter alta capacidade de se adaptar.
Fonte:
Faturamento de lojas online no Brasil cresce 47% no 1º semestre de 2020, maior alta em 20 anos no site G1