Marketing na Era Digital
Marketing na Era Digital
Você procura por
  • em Publicações
  • em Grupos
  • em Usuários
VOLTAR

Quais são os Componentes para uma Presença Digital Consistente?

Quais são os Componentes para uma Presença Digital Consistente?
Patrícia Rônel - PR.RP
dez. 1 - 19 min de leitura
000

Na aula de Presença Digital, Rafael Kiso, trouxe informações relevantes:

“Dados mostram que 70% a 80% dos clientes em potencial pesquisam uma empresa on-line antes de visitar sua localização, entrar em contato ou comprar dela. Isso significa que 70 a 80% de suas vendas em potencial estão sendo diretamente influenciadas por sua presença digital." 

É muito importante entender que a presença digital é fundamental. Ela é praticamente tudo, são nossas pegadas digitais, nosso posicionamento, as nossas páginas, perfis em redes sociais. Ou seja, todos estes exemplos fazem parte da nossa presença digital.

No entanto, querendo você ou não, a sua presença digital já existe. Muitas vezes, você, enquanto o negócio, ainda não tem uma presença em redes sociais ou não está fazendo ativamente alguma coisa no meio digital, porém, os seus clientes estão, seus consumidores estão. Falando, inclusive, sobre o produto ou serviço que eles consomem de você. 

Citando a sua marca, dentro de aplicativos de mensagem, dentro de sites ou “Google Meu Negócio”, fazendo as avaliações no “Trip Advisor” ou booking.com. Então, já se tem uma presença, sendo oficial ou não. O mais importante a se entender é que, se você tiver uma presença consistente, em praticamente todas as áreas que serão mencionadas a seguir, você será capaz não só de se posicionar corretamente, dentro desses canais, mas também escutar o que essas pessoas estão falando, para participar oficialmente dessas conversas.

Com as mídias sociais, voltamos com a predominância das conversas em torno do marketing. Enquanto negócio, não basta ter somente um site, mas estar presente, também, em todas as plataformas de redes sociais. Ainda assim, é muito mais do que isso.

O que compõe a presença digital?

 

PORTAL: é praticamente um site grande, que tem um diretório, onde você tem várias portas de entrada para áreas especializadas, dentro de um site, como: UOL, Terra, G1, entre outros grandes portais. Dentro de uma homepage, essa home dá acesso a vários diretórios especializados. Ou seja, esportes, política, etc. Mas tem também os portais corporativos, de empresas como IBM, Microsoft, onde se tem uma porta só para um Office, Microsoft teams. A ideia é ir navegando. Uma composição de vários sites, dentro de um único site, que tem como característica principal uma navegação que ligue todos os sites e sub sites, embaixo de um único guarda-chuva, de uma única marca.

 

WEBSITE: tem várias páginas de navegação, devem ser atualizados constantemente, possuem finalidades múltiplas, funcionam como interface entre a empresa e os usuários da rede.

De acordo com o Wikipédia “Um sítio eletrónico (português europeu) ou endereço eletrônico (português brasileiro) ou sítio (em inglês: website ou site) ou saite, é um conjunto de páginas web, isto é, de hipertextos acessíveis geralmente pelo protocolo HTTP ou pelo HTTPS na internet. O conjunto de todos os sítios públicos existentes compõem a World Wide Web. São alcançadas a partir de um URL que aponta para a página principal e, geralmente, residem no mesmo diretório de um servidor. As páginas são organizadas dentro do sítio numa hierarquia observável no URL.”

Ou como explica Bruno Heim: “website é o endereço virtual das empresas. Ele é parte da estratégia de marketing para divulgar, promover e vender,..

Os websites têm por finalidade evidenciar uma marca e assim, alavancar e fazer crescer os seus negócios.”

MINI SITE: tem uma característica interessante. Pode ser facilmente confundido como uma landing page ou com o hotsite. Vem sendo muito utilizado, inclusive, por marketing de afiliados. É um site pequeno, de 3 a 5 páginas no máximo, mas é um site que tem uma única oferta. Muitos afiliados representam algum produto ou infoproduto (vender online para ganhar comissão). Cria-se um mini site paralelo ao site principal daquele produto, daquela oferta, daquela marca, justamente para que eles possam atrair tráfego para o seu site, através do seu site, com um link rastreável, conseguir vender e ganhar comissão. Acabam, muitas vezes, competindo, inclusive, com o próprio produto principal, mas todas as marcas que trabalham com marketing de afiliados já tem isso no seu modelo. Entendem que os afiliados vão trabalhar em prol de uma oferta e todo mundo vai tentar indexar no Google, criar conteúdo ou fazer mini sites com estes objetivos claro. 

Não é temporário, ele é mais perpetuo, tem um propósito e lida com ofertas únicas. Do contrário, quando você tem muitos produtos, são muitas ofertas, mais páginas e mais detalhes são necessários, deixando de ser um mini site. 

HOTSITE: É um site pequeno, muito caracterizado ao longo do tempo na área de marketing por campanhas promocionais com sorteios atrelados, um concurso atrelado onde a pessoa tem que se inscrever para participar e concorrer. Site temporário, que cumpre com determinados objetivos, com tempo definido: por um uma semana, duas semanas, um mês, dois meses. Quando acaba aquele tempo, o site sai do ar. Geralmente o hotsite tem um domínio próprio ou um subdomínio dentro de um site padrão. 

LANDING PAGE: quase todas as estratégias de marketing em ambiente digital culminam numa “landing page” ou “página de aterrissagem". É uma página de destino, uma página onde as pessoas aterrissam. Está ligada a um link, dentro de uma campanha, dentro de um anúncio. Então, quando se faz um anúncio no Google, clica no Google ADS, a ideia é que você caia numa landing page, até para ser mais relevante e corresponda, de fato, ao que a pessoa está buscando. Pode ser um click de um anúncio que aparece nas redes sociais, download de um e-book, etc.

Elas não são temporárias. No entanto, a característica principal é que ela é muito simples, rápida e direta. Também com única oferta e é diferente de um mini site porque tem uma única página, “one page scroll”. A principal recomendação aqui é para que seja sucinto e não tenha menu de navegação para não tirar o foco do usuário, deixar ele sair navegando por aí, saindo da oferta que você quer que converta. É possível desenvolver variações de landing pages para fazer “Testes A/B”.

BLOG: voltam a ficar cada vez mais protagonistas, como parte de conteúdo, as estratégias de inbound, no Google se torna predominante em qualquer situação, quando precisamos encontrar aquilo que estamos buscando e caindo num artigo de blog, uma notícia, um vídeo no YouTube. Dificilmente, cai numa página específica de um produto, de uma oferta ou de uma solução.. O marketing de conteúdo é muito importante para esses blogs, que são protagonistas dessas estratégias, baseadas em conteúdo. É muito importante também para SEO, para link building, uma das técnicas de search engine marketing.

PERFIS EM REDES SOCIAIS: também compõe a presença digital, são o nosso “footprint” ou “impressão digital” dentro das plataformas de redes sociais: Instagram, Facebook, inclusive o Google meu negócio, que não é exatamente uma rede social, mas está dentro de uma categoria de encontrabilidade.

E-COMMERCE:  muitas vezes não tem um site, mas tem o e-commerce, sua casa online, onde tem um catálogo de produtos online, diretamente para um consumidor ou para outro negócio.

APP: os aplicativos passam a ser importantíssimos na ideia da composição da presença digital, porque muitos dos nossos consumidores já são "mobile first". Ou seja, muita gente não tem desktop, não tem computador, só tem o Smartphone e quando está em contato com uma empresa, vai procurar um app. Não vai ver se tem um site, mas você vai diretamente ver se aquela marca tem um aplicativo. O mobile é muito mais presente do que antes e essa curva vem sendo cada vez maior e exponencial. O buscador do Apple Store, por exemplo, é tão importante quanto o buscador do Google para achar a nossa presença digital. 


Estes são os nove principais itens que compõem a presença digital, mas fazendo uma analogia entre digital e analógico, para termos comparativos de presença, impressão digital, cartão de visitas, catálogo de produtos, podemos fazer comparações.

De forma resumida, o website equivale ao livro ou brochura de negócios. O portal é a revista, com várias editorias, o blog é o nosso jornal ou diário, o mini site é aquele folheto informativo mais perene, o hotsite é  folheto promocional, com veiculação limitada, os perfis em redes sociais, equivalem aos classificados, lista telefônica, as landing pages como flyer promocional entregue para quem foi indicado, o e-commerce, catálogo de produtos e os app, análogos ao telefone devido ao atendimento ao consumidor, serviços prestados pela empresa.

Perceba como tudo tem uma adaptação para o universo da Matrix. É uma evolução, com pontos em comum, como o conteúdo.

Não existe blog, site, redes sociais, landing pages ou qualquer presença digital, sem conteúdo.

As possibilidades de presença digital são inúmeras tantas quantas forem as possibilidades de criação de conteúdos digitais. Por exemplo: páginas digitais para web desktop e mobile, páginas em redes sociais, constar nos resultados de buscas, anúncios em portais (taboola, links patrocinados no Google, posts patrocinados), jogos digitais (game advertisings), comunicados e newsletter digitais, games criados com a marca da empresa ou produto (adver gaming), conteúdos de entretenimento gerados com a marca da empresa ou produto (advertainment) aplicativos móveis criados com a marca da empresa, constar nos mapas dos buscadores e diretórios (Tripadvisor, booking.com, Google meu negócio), constar nos marketplaces, qualquer tipo de conteúdo digital criado com a marca da empresa (podcast, vídeos, etc).

Uma boa presença digital depende da combinação multidisciplinar entre design: experiência ideal do usuário, atrelado à tecnologia: estrutura ideal e marketing: posicionamento, objetivos que queremos atingir determinado objetivo.

Até chegar no site, no app, é importante entender a jornada, essa impressão digital criada na mentalidade formada pelo consumidor, seu público-alvo, até que encontre a solução desejada. Lembrando que a jornada do cliente, não é mais linear e sim, dinâmica, como abordado no artigo anterior referente às Diferentes Variações de Funis para “A Jornada do Cliente”.

O Reclame Aqui é um canal de assistência ao consumidor e alta repercussão, portanto, é altamente recomendado que as empresas tenham sua presença digital dentro do canal. Também é altamente indexado pelo Google, quando as pessoas vão buscar referências e fontes de informações e relacionamento com a marca.

É um canal que auxilia na formação de opinião, segurança sobre aquilo que será comprado. Não é para entrar no Reclame Aqui somente quando alguém reclamar de você, faça-se presente para que você tenha uma boa nota, uma boa avaliação, uma boa reputação, já que é altamente indexado pelo Google e você deve corresponder às buscas.

 Quando falamos de ser encontrado, ter uma presença digital significa ter um endereço, uma forma das pessoas acharem o que buscam e tudo isso tem a ver com encontrabilidade, que dentro da ideia da presença digital, é uma composição de várias estratégias. É Search Engine Marketing, o Search Engine Optimization, onde se otimiza o site, para ser cada vez mais indexado nos buscadores, como o Google. Bing, Yahoo.

Tem toda a estratégia de inbound marketing, como estratégia de link building, para que você apareça como guest ponting em outros sites, que tenham autoridade naqueles termos que são do seu core business. Blog, aplicativo também tem que ser indexado nos App Stores, inclusive, tem fornecedores no mercado que são especializados em otimização de aplicativos para aparecer nos rankings das App Stores. 

Tem uma outra composição do SMO (social media optimization), que é uma forma da gente lembrar, de que não há só busca no Google. Praticamente todas as plataformas de redes sociais, têm um buscador. O SMO é uma forma de otimizar as mídias sociais para que apareçam nos resultados de busca, aparecem também bem qualificados e bem posicionados nos resultados de buscas dessas plataformas de redes sociais. Então, quando falamos de presença digital, de alguma forma, temos que entender de encontrabilidade porque a concorrência é alta.

 Por mais que as pessoas digitem o nome da empresa no Google, não necessariamente, aparecerá em primeiro lugar. Vai depender muito da URL, indexação, sua indicação da autoridade, seu domínio, etc.  Seja no YouTube, nas redes sociais, etc.

As estratégias não se tratam de receita de bolo, mas uma série de possibilidades e variáveis a serem aplicadas.

Além disso, é importante identificar onde circula seu público de interesse, para que as estratégias, mídias e presença digital sejam assertivas.

Quando falamos em qualquer tipo de presença digital, existem gerenciadores de conteúdo, com softwares por trás. Ou seja, existem ferramentas que auxiliam na administração e automação destes conteúdos. Abaixo, é possível compreender que tipos de ferramentas são essas, levando em consideração categorias como site, blogs, redes sociais, landing pages e marketplaces.

Para exemplificar boas práticas na presença digital, alguns dados importantes foram trazidos na aula, especificamente tratando das landing pages. Como a anatomia de uma boa landing page.

Outras estatísticas de otimização de landing pages:

  • Reduzir o número de campos do formulário de 11 para quatro pode resultar em um aumento de 120% nas conversões;

  • O número ideal de Campos de formulário para a maioria das conversões de suas páginas de destino é três;

  • Remover o menu de navegação pode aumentar as conversões em 100%;

  • LPS longas podem gerar até 220% mais líderes do que ele pescou acima da dobra;

  • Usar vídeos em LPS pode aumentar as conversões em 86%; 

  • Empresas com mais de 40 LPS geraram 12 vezes mais leads que aquelas com 1 - 5 LPS;

  • Um atraso de 1 segundo no carregamento da página reduza as conversões em 7%;

  • Colocar várias ofertas em sua LP pode diminuir as conversões em até 266%.

Até aqui, foi mencionado bastante a respeito de conversão, que tem uma fórmula simples:Taxa de conversão = (número de conversões ou pedidos /número de visitas) x 100%

Exemplo: Se a sua loja teve 200 vendas em janeiro e, nesse mesmo período, recebeu 15 mil visitas, podemos dizer que: Taxa de conversão = (200/15000) x 100 = 0,013 x 100 = 1,3%

No entanto, a conversão pode ser muita coisa. A conversão é uma ação que você deseja que os visitantes façam então, quando ele entra na sua landing page,  deve preencher o formulário para fazer o download, preencher o formulário para fazer uma instalação ou para comprar algo. Os objetivos são variados, pode ser, simplesmente, clicar em algo para dar um próximo passo, teste de um software, um formulário para a pessoa preencher e após o preenchimento, ela tem um teste. Ou seja, depois que ela preencher, ela passa a testar o produto ou serviço de interesse. Só depois, será convertida em cliente.

Temos que analisar que há uma linha do tempo processual do negócio.  período pré, durante e pós vendas. Neste sentido, podemos dizer que há “dois tipos de conversões” relacionadas: as conversões pré receita e as conversões de receita.

 As conversões pré receitas, citadas como no exemplo anterior, teste de software como serviço. A pessoa ainda não comprou, efetivamente, o seu negócio. Não é porque estamos falando de conversão, que significa uma conversão monetizada. As conversões podem preceder à venda então, você pode ter conversão de download, de ebook, que vai te ajudar a ter uma base de dados para você entender quem é o lead.

Depois, em algum determinado momento, você vai fazer o seu “call to action” para que sua venda aconteça. Uma conversão de lead para cliente. Uma conversão de visitante para lead  e a conversão de lead para cliente. Tudo que acontece de visitante para lead tá na conversão para receita, já que lead ainda não é cliente.

Lembrando novamente, dos funis que vimos na jornada do cliente, é suspect, prospect, lead e a oportunidade de cliente. Depois que a pessoa sai do lead para cliente, se tem uma conversão de receita, realização da venda, que pode ser uma assinatura de software ou indicação de outro cliente, gerando receita, por exemplo. Também pode ser um modelo de conversão com base em uma campanha, cujo objetivo é indicar para outro e assim, gerar mais conversões para receita.

 

Existe uma disciplina chamada CRO - Convertion Rate Optimization ou Otimização da Taxa de Conversão, que auxiliando em:

• Definir objetivos de CRO e as melhores métricas para acompanhar seus resultados.

• Fazer a identificação e a priorização de diferentes tipos de testes.

• Formular hipóteses para os testes.

• Realizar análises qualitativas e quantitativas.

Otimização da taxa de conversão dos sites, sua presença digital. Pode ser através do e-commerce, aplicativo,  etc. As subdisciplinas que estão envolvidas na otimização para conversão são o UX, User Experience ou Experiência do Usuário, entender de usabilidade e experiência dos usuários na interface. O design visual para chamar atenção da pessoa, passar uma experiência importante, Psicologia para se entender os fatores, gatilhos que fazem as pessoas dar um próximo passo, tomar uma ação, Redação e copy de vendas, análise comportamental, onde vários softwares rastreiam o olho do usuários, entendem o calor do clique, aonde a pessoa clica em primeiro lugar, segundo lugar. É uma análise comportamental para  entender o quanto está bem posicionado determinado botão, muitas vezes não se está enxergando a informação, faltando muito para chegar até o objetivo final.

E os testes A/B, também mencionados. Tudo isso está ligado a dados.

O que significa na essência?

Para otimizar algo, é um processo cíclico, mas tudo está ligado a dados. Então, é necessário medir, tomar uma ação com base no KPI. Determinar quais KPIs deseja rastrear e melhorar, coletar dados de valor para o crescimento e desenvolvimento usando ferramentas analíticas, analisar os dados e concentra-se nos vários padrões que eles indicam, desenvolver uma hipótese estruturada, classificar de acordo com a dificuldade de implementação e custo, dos dados e hipóteses surgem novos wireframes, redação e design visual, o teste a/b apoiado por métodos científicos é realizado até que a significância estatística desejada seja alcançada.

“Empresas que utilizam ferramentas para CRO, geram aumento de 223% no ROI, em média.” - Venture Beat


Denunciar publicação
    000

    Indicados para você