Marketing na Era Digital
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Simplesmente marketing

Simplesmente marketing
ANDRÉ LUIZ DIAS SOUZA
jul. 5 - 6 min de leitura
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As trocas nos acompanham desde sempre. Começou como uma forma de lidar com o excedente de produção e foi ganhando refinamento ao longo destes muitos anos.

Hoje tem nomes diferentes, mais glamourosos e que buscam “produtizar” as coisas na busca de um up de Valor por meio de novas palavras que despertem desejo.

Essas trocas têm o mesmo fundamento. Entregar algo que naquele momento tem menos valor para você do que o que receberá da outra parte. Que parte de um mesmo racional.

Seja na relação entre sal e cereais, ouro e terras ou até mesmo hoje com os não fungíveis e a moeda corrente. O racional permanece, assim como o emocional. Isso mesmo, nem tudo é palpável e linear. Um carro de 1960 pode ser sucata para uns e objeto de desejo para outros. Os bens colecionáveis que o digam.

O movimento da digitalização das coisas é natural, cada vez mais o que puder ser feito por uma máquina de forma tangível ou intangível será feito. Nesse contexto, as possibilidades da comunicação online, da escala na distribuição dos produtos e principalmente da miniaturização do computador chegou em nossas vidas. 

É a tecnologia permitindo que as barreiras entre o que é tangível e intangível sejam ressignificadas, não sendo diferente nos negócios, nas relações laborais e no marketing.

Como devemos esperar, ao separar o Marketing do Marketing Digital potencializou-se este último como a representação do futuro, atual. Melhor por ser mensurável e escalável. Ok.

Mas não se pode falar do Marketing Digital de forma dissociada.

Então temos aí o primeiro ponto a ser questionado. Estamos diante de algo novo e que se sustenta em pé sozinho ou trata-se do velho e bom Marketing evoluindo e expandindo-se para o meio digital? Deixo essa resposta contigo.

Venderam muitos livros, venderam muitos cursos, muitos gurus surgiram e puseram lenha nesta fogueira, mas em meu ponto de vista já deu o que tinha que dar. A Academia e o Mercado entraram no jogo e cada vez mais se percebe a necessidade de adicionar o Marketing Digital debaixo do guarda-chuva do Marketing, ao lado do seu irmão mais velho o “Marketing Analógico”... Offline se preferir.

Proponho que em seus processos de estudo e aprendizado prestem mais atenção aos conteúdos que já usam esta abordagem de online e offline como meios de se chegar a um objetivo. Meios que se somam, potencializam-se ao estarem juntos. Afinal, muitos já aposentaram o rádio, a TV e o caderno. E estão todos aí, adaptados e provendo experiências.

Prestem mais atenção não só ao que acontece agora, mas façam a ligação mental entre o hoje e o amanhã. Conhecendo seu passado e o que dele é refletido no que você observa hoje. Não é à toa que a moda é cíclica… Algumas coisas são copiadas literalmente e outras adaptadas por tecnologias atuais. 

O Homem  é o centro das trocas e este homem é bastante racional em sua programação, mas quando falamos em reações a emoção figura como fator decisivo.

Sendo mais uma razão para entender a atividade que tem o atendimento de necessidades e desejos por meios de trocas como algo que agrega o que for útil ao seu redor, independente desta tecnologia ser analógica ou digital.

Esse Marketing empoderado, em que o foco sai do duelo entre os seus meios de atuação, pode retornar muito mais benefícios para seus clientes e para a sociedade como um todo. Afinal cabe ao homem encontrar formas de encaixe entre a sua evolução como ser social e o ambiente à sua volta.

Considero que estamos engatinhando vendo o movimento do que queremos da tecnologia. Essa fase de descoberta, adaptação e uso avançado precisa estar conciliada com a velocidade em que essa tecnologia nos força a sobrepor aprendizados como uma coisa natural. Já que o conceito de aprendizado passa pelo discernimento do que vale colocarmos nossa energia a curto, médio e longo prazos.

Cabe ao Marketing abraçar a sustentabilidade da raça humana e cada vez mais entender como gerar receita, ao mesmo tempo em que gera valor para o seu cliente a um custo cada vez menor para o ambiente. Entendendo como colaborar com o processo destes clientes os tratando não só como máquinas de consumir, mas como parte de um todo que em harmonia gera mais valor para todos na cadeia.

Marketing é o homem em movimento, buscando algo na matéria e até no etéreo. Contanto que preencha seu vazio com algo a um “preço justo”.

Meu objetivo ao compartilhar o que penso sobre Marketing e seus meios de planejamento e execução é colaborar com o retorno do foco para as pessoas. Estes que podem ser consumidores e que também, podem colaborar com marcas e produtos ao engajarem com as mesmas por alinhamento de crenças e propósitos.

  • A tecnologia será cada vez mais disruptiva, proporcionando experiências cada vez mais inimagináveis. Ou pensadas como ficção na literatura ou no cinema. E os profissionais de Marketing se apropriarão de cada oportunidade de transformar essas “novidades” em desejos. Ampliando a experiência das nossas necessidades, revisitando a essência delas sob novas formas de afetar nossas vidas positivamente.

Por mais Marketing. Por mais tempo reinventando a roda.

Roda esta que por mais bonita que fique com o tempo… Só gira.

Roda esta que não gira igual, mas gira. Exercendo sua função necessária, realizando novos desejos a cada novo design. 

 

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