Soul+ Terapia Online é uma plataforma que visa conectar pacientes e profissionais, no formato remoto, oferecendo assistência à saúde mental com consultas mais acessíveis financeiramente para os pacientes. A solução que, com meus colegas de UX Design, estamos desenvolvendo surgiu no intuito de contribuir para com a sociedade neste momento tão conturbado em que estamos vivendo.
E para iniciar o projeto, pesquisamos informações já publicadas sobre o tema, analisamos os concorrentes - benchmarking - e traçamos o perfil dos usuários, que neste caso são dois: o paciente e o profissional da saúde. Na sequência, com um conhecimento prévio sobre o tema e os usuários envolvidos, elaboramos uma pesquisa quantitativa de modo a aprofundar as informações necessárias e descobrir as oportunidades de negócio na jornada do usuário.
“O marketing orientado a dados é um conjunto de técnica e táticas que aproveitam grandes quantidades de dados para criar processos de marketing eficazes, visando entender o resultado das ações e o comportamento do público-alvo ao longo da jornada do cliente.”
Martha Gabriel e Rafael Kiso, livro Marketing na Era digital.
Para o desenvolvimento da pesquisa quantitativa, tabulamos na Matriz CSD todas as informações levantadas de acordo com o objetivo principal, dispondo-as nas colunas de Certeza, Suposição e Dúvidas. Elaboramos as perguntas para desvendar as suposições e as dúvidas e, disparamos o questionário para as pessoas que se encaixavam no perfil alvo. Como temos duas personas, foi elaborado um questionário para cada uma, considerando inclusive o fluxo de respostas. Ao final da pesquisa retornamos na Matriz CSD para balizar os pontos que precisavam de mais informações. Partimos então para as entrevistas por videoconferência, pesquisa qualitativa, com personas diferentes da primeira fase, pois não queríamos respostas enviesadas. Concluída a fase de pesquisas, copilamos as respostas e analisando os dados chegamos na seguinte compreensão:
O Google Forms utilizado na fase de pesquisa quantitativa nos entregou os dados brutos, as métricas. A análise que fazemos destes dados, somado as informações adquiridas nas entrevistas são os KPIs, que nortearão as ações futuras. Com estes dados analisados, levantamos possíveis soluções e as distribuímos na Matriz de Impacto e Esforço. Desta forma, conseguimos notar quais ações eram mais relevantes e necessárias para o desenvolvimento de um MPV (mínimo produto viável). Assim, seguimos para a criação de um wireframe de baixa fidelidade e o primeiro teste de usabilidade. Atualmente estamos desenvolvendo o wireframe de alta fidelidade, já ajustando os pontos críticos encontrados do primeiro teste de usabilidade. Na sequência, realizaremos o segundo teste de usabilidade, as correções necessárias, para então lançar o produto ao mercado.
Note que o tempo todo tivemos a preocupação de desenvolver com o olhar do usuário e não apenas para o usuário. E procuramos fazer desta forma, pois um produto digital está em constante aprimoramento. Basta olharmos aplicativos como Uber, Netflix, iFood, dentre outros. E para termos um norte de onde devemos e/ou podemos aprimorar: VIVA O DATA-DRIVE!