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Tik-Tok Versus Coca-Cola - o sabor do desafio!

Tik-Tok Versus Coca-Cola - o sabor do desafio!
Edgar Galbiatti
jun. 30 - 4 min de leitura
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A história é cíclica, as marcas são de ‘onda’ ou de moda’, as empresas cada vez menos perenes. O tempo médio de vida de um CNPJ era descrito como 20 anos, caiu para 15 e, segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) cobrindo o período de 2008 a 2018, apontam que esse período é agora de 10 anos. Isso antes da pandemia, hoje algumas instituições trabalham com um prazo de vida de 5 anos apenas. Se aplicarmos isso ao mundo da tecnologia, com poucas exceções como Apple, Microsoft, IBM, Google e algumas outras, veremos que é muito menor que isso.

No mundo dos apps, sites e outros, vemos essa realidade como ainda mais cruel, vivenciamos vários exemplos como os primeiros sites de busca ou o Orkut e recentemente o Snapchat. Mas o momento agora é do Tik-Tok com sua proposta de vídeos curtos e divertidos, o aplicativo tem crescido muito, pesquisa feita pelo Sensor Tower, de janeiro a dezembro de 2020, demonstra que foram realizados 961 milhões de downloads do Tik-Toc em todo o mundo.

Já o APP Annie, que é uma plataforma de dados e análise móvel, apontou a liderança do Tik-Tok como a plataforma mais baixada no primeiro trimestre de 2021, desbancando Facebook e Instagram, realmente um crescimento vertiginoso para uma marca lançada em 2017.

Falando dele, a base do Tik-Tok surgiu em 2014, desenvolvido na China e utilizando o nome de Musical.ly. A proposta de valor era ser um aplicativo para que as pessoas postarem vídeos dublando músicas, porém olhando para a oportunidade, a empresa chinesa ByteDance, que na época tinha um aplicativo similar, chamado Douyin, adquiriu o app em 2.017.

Tá, mas e o que isso tem com a Coca-Cola... simples, com seu crescimento o Tik-Tok atraiu a atenção de outros players e já enfrenta diversos movimentos competitivos, como o Reals no Instagram e recentemente a ofensiva do Youtube, em um caminho muito semelhante ao que ocorre com marcas em setores tradicionais do mercado, por exemplo, a Coca-Cola, que nesse momento enfrenta um mundo com mudanças de hábitos de consumo claras, não que isso seja uma novidade, pois na década de 90 a empresa já estava voltando seus olhares para alternativas mais saudáveis de bebidas. Porém seu maior concorrente direto, a Pepsi, claro, fez movimentos antes e se posicionou melhor nos novos segmentos, nem por isso a batalha entre os dois arrefeceu.

Vemos outras disputas tão excitantes quanto, por exemplo na briga entre Mc Donalds e Burguer King.

Certamente teremos novos capítulos interessantes antes que um vencedor seja declarado. O Tik-Tok não está parado e vemos sua nova campanha no Brasil com muita força par ampliar sua base, o que tem resultado em um maior investimento em mídia das empresas na plataforma, o que pode alavancar os resultados e permitir mais investimento na expansão da base. Ações B2B também começam a surgir, demonstrando novos caminhos potenciais.

Nessa batalha, vale lembrar o famoso Pepsi Challange – o teste às cegas que a Pepsi fez durante anos e na qual sempre vencia. A referência é clara, afinal muito do crescimento do Tik-Tok veio de diversos desafios feitos por influencers. E a Coca-Cola é uma marca reconhecida pelo seu investimento em eventos musicais. 

Qual seria o desafio que o Youtube poderia propor para o Tik-Tok?


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