A música tem o poder de acessar nossas emoções de forma direta e certeira. Ela tem como aliada a nossa memória, que revive as emoções e ativa nossos sentidos. Não é à toa que toda boa estória vem acompanhada de uma trilha sonora. E a neurociência explica bem este processo. Nosso cérebro vive procurando padrões e consultando memórias. E conforme alimentamos nossa base de dados e ampliamos nosso conhecimento sobre quem somos, também avançamos e refletimos o conhecimento em quem poderíamos ser e/ou fazer através da inteligência artificial (IA).
A inteligência artificial é uma realidade há alguns anos, tanto que já podemos contar com diversas intersecções em nossa vida. Podemos citar o aplicativo Amper que através de um algoritmo é capaz de produzir músicas consultando um banco de dados que descrevem a música por gênero, emoções e estilos. Ou seja, através do aplicativo é possível criar música sem ter o mínimo de conhecimento musical. Outro exemplo são as aplicações da Google, que vão muito além do tradutor e do navegador. Por sinal, procurar no Google se tornou uma ação tão comum em nossas vidas que virou um verbo, googlar.
E googlando vamos alimentando nossas clouds, gerando milhares de dados conforme interagimos com a tecnologia, da qual contamos também para digerir e filtrar todas as informações e continuarmos evoluindo. Entretanto, ainda não chegamos na realidade dos filmes hollywoodianos, ou melhor, na singularidade tecnológica. Mas é questão de tempo.
Haverá um momento em que inteligência artificial estará tão avançada e inserida em nossa sociedade que teremos de rever nossos parâmetros. Por sinal, já temos um esboço de como poderá ser a singularidade da tecnologia e a LGPD é um exemplo, polêmico e necessário para a continuidade do processo. Os dados são o que alimentam a inteligência artificial e a tornam cada vez mais assertiva. A cada dia que passa temos wearables com atualizações mais completas, um novo elemento da nossa casa incorporada à rede inteligente e uma nova perspectiva que a IA nos ajudou a visualizar.
Assim sendo, cabe a cada um de nós estar em constante aprendizado, atentos aos desejos e necessidades que temos como sociedade, em como a IA pode colaborar, ter pensamento criativo e curtir a vida ao som de boa música. 🎶