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Você vai ser substituído por um robô, se você quiser

Você vai ser substituído por um robô, se você quiser
Taiíra Rodrigues
jul. 20 - 4 min de leitura
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Martha Gabriel diz que para não ser substituído por um robô, basta não ser um robô.

Vejo muitas pessoas preocupadas com o avanço da tecnologia e como isso pode ameaçar o emprego de cada uma delas, ainda mais nesse cenário em que estamos vivendo, onde a aceleração da tecnologia está ainda mais veloz. Mas, não deveríamos ter pânico com essa situação. A gente deve usar a tecnologia a nosso favor.

Para entender tudo isso melhor, vamos voltar ao início?

Me arrisco a dizer que todos nós nascemos com um DNA criativo, uma imaginação bastante fértil. E que incrível, né?

Já parou para observar como as crianças se comportam? Elas vivem sem pesos nas costas, sem nenhum tipo de bloqueio ou preocupação. Portanto, não existe nada que as impeçam de ser autênticas, se expressando da maneira mais genuína. Elas questionam uma situação quantas vezes for necessária para que aquilo faça sentido no mundo delas. 

A questão é que com o passar dos anos, com a influência da sociedade, nós vamos crescendo e perdendo essa poderosa essência criativa e o ato de questionar as coisas ao nosso redor.

Cada vez mais nos acostumamos a pensar “dentro da caixa”, a trabalhar na zona de conforto, a seguir um determinado fluxo e somente “matar” as pendências do dia a dia. A gente começa, então, a criar paradigmas e tantas outras frases prontas que entram na nossa mente para nos limitar e nos manter nesse estágio. É aí que mora o perigo! Porque perceba: como vamos absorver tanta tecnologia e novidade, se estamos apenas “distraídos” com a nossa rotina de zerar a caixa de e-mails e realizar tarefas de urgência?

No atual mundo VUCA (volátil, incerto, complexo e ambíguo), se você não deixar o seu “mood” automático de lado, você não terá uma “voz” relevante. Será mais doloroso percorrer o caminho para se destacar no seu nicho, no seu mercado.

Para fazer a diferença, é preciso fazer essa “disrupção”, vencendo o medo de experimentar as tecnologias disponíveis e ainda: sendo humano. Sim, voltar a questionar, como na infância, e passar a ter o pensamento crítico na veia. Essa, aliás, é uma das competências essenciais para o profissional do futuro. Além disso, essa é uma característica exclusiva do ser humano. Ponto pra gente!

Mas e quanto a tecnologia? Como estar sempre a frente para ganhar destaque?

Martha te responde: “abrace a tecnologia!”

Se joga. Deixe ela entrar e fazer parte da sua vida. Afinal, como você vai sugerir uma mudança inovadora na sua empresa, se você não sabe como uma determinada tecnologia funciona? Não conhece os pontos fracos e fortes? Não sabe qual determinada função poderia otimizar um processo ou resolver um problema? Não é simplesmente sugerir porque você ouviu falar de uma tecnologia. É saber de fato se isso faz sentido para o negócio.

Uma pesquisa da Consultoria Gartner diz que em pouco tempo, falaremos mais com robôs do que com os outros seres humanos.

Sim, sair dessa zona de conforto é difícil e um tanto desafiador. Eu sei!

Imagina tirar um tempo do seu dia para estudar os robôs da Boston Dynamics, como o Atlas e o Spot? Ou quem sabe começar a assistir a série Altered Carbon ou o documentário Privacidade Hackeada, ao invés de maratonar a sua série favorita? É complexo, mas necessário.

Agora, vamos pensar por outro lado.

Pense em somar esse novo comportamento, do “abraço” a tecnologia, com o grande diferencial do humano, que é simplesmente ser humano.

Abuse das soft skills. Use o seu pensamento crítico para aplicar a tecnologia no seu universo profissional e voe. 

O começo vai ser desafiador, mas eu aposto que depois você vai descobrir que mergulhar nesse universo, um tanto enigmático, é fascinante, libertador e poderoso! Apenas comece.

*Photo by Leyy . on Unsplash


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