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Transformação digital e a nova forma de analisar o consumidor.

Transformação digital e a nova forma de analisar o consumidor.
Jackeline Menezzes
mar. 12 - 3 min de leitura
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Ainda no início década de 1990, o termo Big Data já era utilizado pela NASA como referência ao gigantesco volume de dados coletados em suas operações. De lá para cá, as novas tecnologias permitiram que o mercado se aproveitasse desse conceito para fazer análises e gerar insights para os negócios.

A transformação digital abriu portas para que as empresas atuem de forma personalizada, de acordo com o perfil de seus clientes e as características de seus produtos e serviços.

“Os dados digitais agora podem mostrar como brigamos, amamos, envelhecemos, quem somos e como estamos mudando. Basta olhar: afastando-se apenas um pouco, os dados revelam o comportamento das pessoas quando acham que ninguém está olhando." - Christian Rudder, 2015


Devemos voltar um pouco em nossa timeline para relembrar alguns termos: antropologia: ciência que se dedica ao estudo aprofundado do ser humano, é um termo de origem grega, formado por “anthropos” (homem) e “logos” (conhecimento).

O marketing, como sabemos,  não é algo entre dois, foi feito para pessoas.
Marketing é troca. É aprofundar-se nas dores e emergir com soluções que podemos entregar para o outro.

Em nosso processo evolutivo a antropologia digital veio se dedicando a entender como funciona a conexão entre humanidade e tecnologia digital e explora como os seres humanos interagem com as interfaces digitais.


Nesse aprendizado do exercício da escuta social, entendemos que os valores determinam a visão de mundo de cada lugar, comportamento, consumo, corporações, estilo de vida. Esse precioso código de valores nos faz enxergar o que é real de fato. É necessário ter atenção naquilo que que não se pode falar, respeitar a cultura simplesmente não basta, é necessário abrir os olhos para as regras e valores de cada grupo e mergulhar nessa vivência.

Temos a nosso favor a netnografia que é uma adaptação da pesquisa etnográfica que leva em conta as características dos ambientes digitais e da comunicação mediada por computador.
            Robert V. Kozinets - Professor University of Southern California

Imitando a etnografia, a netnografia (criada por Robert Kozinets) emerge nas comunidades de forma discreta. Sendo essa a principal diferença entre a netnografia e a escuta social, pois os netnográficos realmente entram nas comunidades e desenvolvem empatia pelos outros membros. Com a permissão primordial dos membros das comunidades onde serão realizadas as pesquisas, os netnográficos emergem no exercício da escuta social.

 

A etnografia “É uma disciplina que estuda e descreve a cultura de uma comunidade a partir da observação participante e da análise dos dados observados.” Aguirre Baztán (1995, p. 4, tradução)

Etimologicamente, a palavra etnografia é uma combinação de graphos e ethnos, que significam, respectivamente, estudo descritivo e cultura.

Estudar as diferenças. Essa diferença constrói a identidade, talvez assim possamos decodificar aos poucos o entendimento do normal de cada um.

A Netnografia bem formatada nos indica rumos para estarmos sempre atualizados. Empresas, marcas e profissionais no mundo utilizam a Netnografia para entender seu público alvo, reposicionar produtos e influenciar nossas escolhas na internet.
Os dados revelam o comportamento das pessoas quando acham que ninguém está olhando!


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