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A conveniência do e-commerce

A conveniência do e-commerce
Vivian Kadowaki
set. 17 - 3 min de leitura
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Durante o recente isolamento social pudemos ver de forma mais clara como o e-commerce se encaixa em nosso cotidiano e como seu formato de negócio tem ganhado espaço no mercado justamente por sua conveniência, tanto quanto a praticidade, a segurança e a comodidade. Conveniência tanto para quem compra quanto para quem vende.

Em seu livro “Conveniência é o nome do negócio”, Arthur Igreja mostra como a conveniência é um fator esperado na jornada do consumidor. Diante de um funil de venda tão dinâmico que temos hoje, com o usuário hiper informado e hiper conectado, saber identificar os pontos de contato entre consumidor e produto ofertado e, gerar conveniências nestes micros momentos tem sido o grande desafio e segredo de sucesso.

Além disto, o e-commerce oferece a quem vende mais opções de ferramentas para mapear seu consumidor e gerar empatia. E quem compra tem sensação de maior controle e uma maior liberdade de escolha durante o processo, já que pode fazer o comparativo em tempo real, no conforto do seu lar e sem a pressão de vendedor a sua frente.

Este sentimento de controle e liberdade do consumidor, somado à facilidade de aquisição do produto, faz com que o processo de compra online passe a ser visto como um investimento, algo prazeroso, e não mais como uma despesa, algo doloroso. E nesta perspectiva, somada às diversas ferramentas de marketing digital, acabamos consumindo muitas vezes por impulso.

Entretanto, o que dá resultado a longo prazo não é mais a simples venda, mas sim sua recorrência. Logo, compreender a jornada do cliente e criar um Life Time Value (LTV) para seu e-commerce é essencial para a manutenção do negócio. A propósito, LTV significa “valor vitalício de um cliente e a quantidade de dinheiro que ele vai dar à empresa por todo o tempo em que comprar com ela”, como bem define Arthur Igreja em seu livro acima citado.

Um exemplo bem claro de e-commerce com LTV são as assinaturas, ou seja, aquisição da curadoria de um serviço e/ou produto, sua entrega periódica e pagamento mensal. Assim, ao invés de adquirirmos um único produto de valor fechado e maior, adquirimos sua recorrência com a sensação de investimento e economia.

Outro formato de e-commerce que vimos bastante durante o isolamento social e tem sido uma tendência é a Live Commerce. Trata-se de uma estratégia de venda online cujo produto é apresentado por influenciadores digitais através de reviews durante uma LIVE. Uma forma de minimizar o distanciamento entre cliente e produto ativando os neurônios espelhos de quem assiste afim de estimular a compra imediata do produto.

Muitos de nós já tivemos a atenção retida em review de algum produto durante uma livestreaming, mesmo que seja por pura curiosidade. Saber das novidades faz parte de nossa essência e é justamente assim que os reviews retêm nossa atenção. Saber como funciona um produto e validá-lo com uma influenciadora testando-o, por exemplo, são ações que nos trazem confiança e a sensação de investimento no produto. Uma total conveniência na aquisição.

Agora eu te pergunto: quantas assinaturas você tem? E quantos produtos você adquiriu durante um Live Commerce? Seja quantos forem, provavelmente terão trazido à sua vida alguma conveniência.


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