A transição veloz do ambiente tradicional analógico para a era digital, no marketing, afetou muitos profissionais da área que viveram esta mudança.
O processo variou por segmento de negócios. Uns sentiram mais, outros conseguiram fazer a sinergia entre ON e OFF e alguns saíram do mercado.
Vivenciei também o desafio da eficácia da ferramenta digital na capacitação do público operacional, linha de frente, dos postos de combustíveis. Este target estava acostumado há décadas com o treinamento presencial. Instrutores com a oratória adequada ao público, alguns com muito carisma. Ao final das aulas, selfies com os professores eram normais.
Com a implantação do EAD, visando redução de custos, devido a imensa capilaridade, iniciou-se uma mudança com alto grau de “viscosidade”, resistência do público-alvo. Uso de gamificação, marketing de incentivos e outras ferramentas foram utilizadas. Alguns resultados foram alcançados, mas a volatilidade foi imensa.
Conheço alguns profissionais que sobrevivem, com muito sucesso, com treinamentos presenciais no ponto de venda. Porém eles trabalham bastante em plataformas específicas do segmento, para atingir os revendedores, clientes que tomam a decisão de compra e remuneram os mesmos.
Trago esta experiência para dar um aperitivo empírico à necessidade de integração ON e OFF e em alguns casos, ter um conhecimento da experiência analógica anterior para otimizar as ferramentas digitais.