As marcas possuem um grande desfio dentro das redes sociais que é decodificar os gostos do cliente e conseguir gerar um conteúdo que seja verdadeiramente de valor, que seja útil, uma vez que, sabemos que hoje, o que dita o que o consumidor vê na sua telinha do celular dentro das redes, são os algoritmos de cada plataforma.
Os algoritmos das redes, por sua vez, entendem perfeitamente o estilo de seu usuário e consequentemente só mostram o conteúdo que o usuário demonstra interesse, pensando única e exclusivamente na experiencia do usuário dentro da plataforma, mas o que precisamos observar é até que ponto isso é saudável.
E precisa-se levar em consideração que o algoritmo fomentou a realidade individual de cada um, pois se determinado usuário acredita que a água só pode ser azul e as redes identificam essa opinião e reforçam essa ideologia, a chance desse usuário enxergar outra realidade em que a água pode ser de qualquer cor, é mínima. Fazendo com que ele sempre permaneça na sua bolha cultural, pois aquilo que ele não consome ou consome pouco, o algoritmo não recomenda.
Embora o ser humano seja feito por tribos e que ele sempre procure se identificar com pessoas da mesma opinião que ele, e assim se sentir pertencido a uma grupo, é essencial o despertar das pessoas em relação a essa bolha que as redes nos causam e começarmos a entender, pesquisar e aumentar o repertório cultural, pois só assim entenderemos de mundo, de mercado, de pessoas e consequentemente do outro.
Uma marca hoje, não tem o dever apenas de fornecer o produto ou entreter o cliente nas redes, mas sim de levar informação e de alguma forma aumentar o repertório cultural de seus clientes, ser útil e gerar valor além da marca, do produto ou serviço.
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ALGORITIMO E SUA BOLHA CULTURAL
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