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Automatizar, sim. Humanizar, também.

Automatizar, sim. Humanizar, também.
Marcia Eli da Silva Marques
jun. 14 - 4 min de leitura
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A pandemia nos aproximou do mundo digital e intensificou nossa relação diária com a internet. De um lado, temos a facilidade de manter a conexão e tocar a vida em frente, com trabalho remoto, compras online, estudos e reuniões virtuais. De outro, há o desafio para os profissionais de marketing de acertar a dose entre o humano e o automático. Especialmente nesse momento, a empatia tornou-se fundamental na criação de experiências com a marca.

Quando se fala em marketing no ambiente digital, e-mail marketing é o recurso mais antigo e justamente pela idade, parece ser o mais desgastado. Não é verdade. Uma boa estratégia de e-mail marketing faz a diferença nos resultados de uma campanha. O problema é que muitas empresas estão deixando que a automação tome conta da inspiração e acabam se esquecendo de incorporar nas mensagens o propósito do negócio – este sim tem o papel de fazer a verdadeira conexão com o cliente.

Cabe lembrar que a automação é importante, traz qualidade nas avaliações, ajuda no atingimento dos objetivos por meio das métricas definidas para cada campanha. A discussão aqui é sobre como uma campanha de e-mail marketing pode impactar positivamente o interlocutor e não ser mais uma mensagem que vai direto para a lixeira. É fato que a final do dia, o que toda empresa busca é vender e o e-mail marketing é umas das maneiras de se atingir clientes em potencial massivamente. Isso não está errado. Porém, não custa nada diferenciar sua campanha e mostrar que a mensagem foi construída para aquela pessoa em especial e, por essa razão, leva em conta seu momento e suas preferências.

Há milhares de conteúdos na web ensinando a fazer campanhas de e-mail marketing. A maioria fala a respeito de listas, criação de um bom copy, frequência e automação. No entanto, pouco se fala sobre humanização como diferencial. Sem dúvida, é importante dominar todas as etapas com boa técnica, mas e-mail marketing também é sobre fazer uma boa comunicação. É bom não confundir personalização com humanização. Um simples “olá, Fulano” no início da mensagem é um exemplo personalização. Humanização é muito mais do que isso: é pensar o detalhe, colocar-se de fato no lugar do consumidor. A partir da empatia, é possível despertar emoções positivas no interlocutor e construir vínculo entre marca e cliente.

Para se chegar a esse resultado, não há uma fórmula certa. A personalidade da marca vai determinar como a mensagem pode ser verdadeira e humanizada ao mesmo tempo. E se seu caso for B2B, conhecer o cliente em profundidade, significa estar atento às mudanças nos cargos, nos papéis que as pessoas desempenham dentro da empresa e entender como isso afeta a relação com o seu negócio.

Vivemos a época da economia da atenção, onde o tempo não é compatível com a quantidade de informação disseminada diariamente. Fica difícil pensar maneiras de se criar engajamento sem despertar emoções. Se o e-mail marketing faz parte de sua estratégia, pense em como utilizar uma abordagem mais humanizada, que possibilite a interação e a identificação do consumidor com os valores que sua empresa propõe. Portanto, seja autêntico, transparente e verdadeiro em todas as interações com seu cliente. Mantenha a constância e a consistência, pois confiança e relacionamento não se constroem do dia para a noite. No final das contas, nem só automação, nem só criação: seu resultado vai depender da boa combinação entre esses dois elementos, desde que muito bem alinhados aos objetivos que se desejam alcançar. 


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