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Como a informação e as comunidades online ajudam no combate ao novo Coronavírus

Como a informação e as comunidades online ajudam no combate ao novo Coronavírus
Luciano Kalil
mai. 18 - 10 min de leitura
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Estamos vivendo em um mundo completamente diferente do que vivíamos até o fim do ano passado. Por conta do novo Coronavírus, praticamente toda a sociedade teve que se readaptar a um novo estilo de vida e passar a se preocupar com a saúde de uma maneira muito mais séria do que antes.

Uma pandemia não é algo inédito no mundo. Já tivemos outras tão graves quanto essa. 

Em 1918, a gripe espanhola contaminou boa parte do mundo e assustou todo o planeta. Dizem até que em busca de um remédio caseiro envolvendo cachaça, mel e limão, surgiu o que conhecemos hoje como caipirinha. Mas desta vez não tem caipirinha. :-(

Alguns fatores existentes no mundo atual fazem com que a COVID-19 tenha um impacto completamente diferente da gripe espanhola na sociedade. Entre os principais destes fatores, podemos destacar três: a globalização, a digitalização do mundo e a facilidade no acesso à informação.

Estes três pontos juntos, em especial os dois primeiros, fizeram do mundo um lugar onde as pessoas estão mais próximas umas das outras, mesmo com a distância física — e agora com o isolamento social. Fronteiras praticamente não existem e todos parecem estar conectados 100% do tempo, com qualquer informação a poucos cliques da ponta dos dedos. 

Isso faz com que a disseminação da informação seja muito mais intensa e rápida, da mesma forma como um vírus. 

Um contexto que deveria auxiliar na luta contra a pandemia, afinal de contas, informação é um dos primeiros recursos para se organizar o combate à disseminação de um vírus.

Pois é, deveria. Porque tudo fica ainda mais complicado ao analisarmos que vivemos em uma era onde nunca houve tanta informação falsa sendo disseminada como agora. Como se já não bastasse a gripe, as chamadas “fake news” tornam tudo ainda pior.

A importância da (boa) informação durante a crise

Não é apenas a saúde de todos que preocupa no atual momento que estamos vivendo. Empresas, escolas, competições esportivas, grandes eventos: todos estão em compasso de espera por uma possível solução — ou pelo menos uma alternativa — para poder tentar voltar ao normal.

Ou seja, muita coisa está em jogo, o que deixa a situação ainda mais grave. Todos os dias os jornais do mundo vão nos atualizando sobre os dados do vírus, sejam eles positivos ou negativos. Afinal de contas, saber a informação verdadeira, mesmo que seja dura, é melhor do que uma mentira que finja que tudo está bem.

Apenas com fatos verificados é que as melhores decisões podem ser tomadas sobre o que fazer durante este período, seja em qual campo for. Pense comigo: é o mesmo que tomar decisões sobre os rumos de um negócio. Sem dados e fatos vinculados à realidade é impossível tomar decisões assertivas.

E é exatamente esse ponto que está complicando tudo.

Seja por falta de conhecimento, ignorância ou má intenção, muitas pessoas estão ajudando a espalhar informações falsas sobre a doença, possíveis remédios para cura, vacinas e até mesmo sobre os dados relacionados ao contágio e às vítimas.

Isso tudo se torna ainda mais grave quando a difusão dessas informações parte de pessoas com relevância e que são vistas por seus seguidores como referência. Justamente aqueles que precisavam ter a responsabilidade com o papel que desempenham na vida de milhões de pessoas.

Verificação x fake news

Pois bem, a dura conclusão que chegamos é que não é apenas o vírus que mata. A desinformação também está ajudando a acabar com milhares de vidas ao redor do mundo e, por conta disso, precisa ser combatida com a mesma intensidade. O quadro é tão grave que algumas redes sociais e agências de checagem de fatos estão trabalhando em conjunto para ajudar a diminuir as fake-news.

Como eu falei no começo, a tecnologia digital tem uma função crucial na disseminação da informação. Ela torna tudo mais rápido e prático, diminuindo consideravelmente o tempo para que algo, com o perdão da palavra, viralize.

Infelizmente isso tem um preço e a conta está se tornando bem cara. Com o acesso às plataformas facilitado, muitas pessoas acabam se aproveitando da boa fé de muita gente e espalham mentiras sobre os mais variados assuntos.

Se isso já causa danos normalmente, durante uma pandemia essa atitude pode custar milhares de vidas.

Felizmente esse problema não está passando despercebido. Assim como as redes sociais e as agências de checagem, muitos outros componentes desse jogo da informação estão lutando para acabar com a propagação de mentiras, em especial na internet.

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São canais de denúncias, alertas, suspensão, banimento de contas e até mesmo a prisão em casos mais graves. Por mais que ainda não seja suficiente para eliminar a mentira da internet, essas medidas já demonstram que há uma luz no fim do túnel e que é possível vislumbrar dias melhores nesse assunto.

Como verificar se a informação é confiável

Antes da era digital, os meios de comunicação de massa (TV, rádio, jornais e etc) eram as únicas fontes de informação disponível. Com o surgimento e a difusão da tecnologia digital outros meios foram sendo inseridos neste contexto, e hoje praticamente qualquer pessoa pode ser emissor de conteúdo, informação e conhecimento na internet.

Isso não é ruim. Pelo contrário, é ótimo, já que dessa forma o acesso à informação fica facilitado e descentralizado, deixando de estar restrito apenas àquela meia dúzia de canais que falei ali em cima.

O problema, no entanto, é que nem todas as pessoas que divulgam fatos e informações na internet, fazem isso com a mesma responsabilidade de quem tem nisso a sua profissão. Ou seja, checando os fatos e verificando se a informação é confiável. 

E é exatamente esse elemento que precisa ser levado a sério quando falamos da divulgação de informações. A confiança é essencial para fazer com que mais pessoas acreditem nos dados reais sobre a doença, a sociedade e o contexto que estamos vivendo.

Acreditar em uma montagem enviada por mensagem de celular, sem saber qual é a fonte e se a informação foi verificada, não ajuda em nada. Pelo contrário, só dissemina preocupação, incerteza e desconfiança. 

Realmente, algo que você que está lendo esse texto jamais faria, mas que infelizmente é comum para uma quantidade enorme de gente ao redor do mundo.

Atentos ao que está acontecendo, governos estão lutando contra isso também e até mesmo prendendo pessoas que deliberadamente divulgam mentiras via internet, sejam em redes sociais, fóruns ou comunidades online.

Saber a origem da informação e quem está transmitindo é essencial para termos um avanço nesse campo. Essa é uma árdua tarefa que exige o empenho de todos, seja alertando um familiar que aquela foto é mentira ou denunciando quando alguém publica fake news pela internet.

Tudo bem, mas qual o papel das comunidades online nesse sentido?

Infelizmente a mentira não é exclusividade das redes sociais. As comunidades online também podem sofrer desse mal, mas felizmente a solução pode ser muito mais eficaz dentro delas do que em outros ambientes na internet.

Além de cuidar do engajamento e de propor ações para os usuários, os gerentes de comunidade têm como função manter o espaço seguro e saudável para todos os membros. Isso inclui verificar tudo que está sendo dito e compartilhado, agindo quando for necessário.

A censura não é o melhor caminho para a sociedade, mas impedir que uma mentira ganhe força é algo que todos devemos fazer. Podar uma opinião que você não gosta dentro de uma comunidade online não é uma boa prática, já que elas são locais onde a discussão e a troca de ideias devem ser fomentadas para que todos cresçam junto.

Porém, isso não significa que se alguém espalhar uma informação falsa você deve deixar passar batido. É seu dever, seja como gerente de comunidade ou usuário, denunciar ou impedir que mentiras se alastrem e causem mais destruição.

Manter a comunidade online protegida é mais do que cuidar dela, é garantir que as pessoas que fazem parte e que todas as vidas envolvidas sejam defendidas. As comunidades que mais crescem na Duopana tem alto rigor na moderação de conteúdos.

Verificar e avisar quando algo não é verdade precisa ser um comportamento de todos, na internet e fora dela. Quanto mais fizermos isso, mais segura e amparada a nossa sociedade estará.

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Isso é muito mais do que uma questão política ou de opinião, mas sim de garantir que todas as ferramentas que estão à disposição sejam utilizadas para contribuir para um mundo melhor, agora e no futuro. A solução está em poucas palavras: senso de comunidade e colaboração.

Se você gostou desse texto, então compartilhe nas suas redes sociais para que mais pessoas ajudem a melhorar a internet e gerem um impacto positivo para todos nós.


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