Nesse módulo vivi uma grande nostalgia. Para explicar-me melhor, preciso compartilhar um pouco da minha história com você. Atuo na área da comunicação fazem 8 anos. Sou graduada em publicidade e propaganda, especialista em gestão estratégica da comunicação, e como estudante e amante da área, essa teoria não me é nova.
A estória é, como boa parte dos brasilienses e candangos, me vi tentada/pressionada ao ramo de concurso público. Aqui foi o meu maior duelo educativo da minha existência. Existe uma matéria, muito cobrada nas provas, chamada Administração. Nela, adentramos em teorias do mundo da Administração e ferramentas que possibilitam sua execução. Aqui fica o primeiro Insight: Swot é ferramenta e não teoria.
Humphrey, idealizador dessa ferramenta, coloca a tal como utilizada na análise de cenários, não a toa está sempre presente em um planejamento estratégico. 2º Insight: cenário é relativo, logo, variável e inconstante: não deve existir um em sua caminhada e sim centenas de análises (um por produto, um por assunto, etc).
Ok. Até aqui tudo certo. Mas algo não fechava na minha mente: “Entendo a teoria, para que serve, faço uma big análise, mas e aí?” Meu entendimento travava exatamente aí: Entendo os dados mas cadê a informação?
Em 2017 fui fazer uma prova de concurso. A questão me trouxe tudo que eu conheço de mais profundo: Composição do ambiente, diferença do interno com o externo, a relevância de se entender cada cenário e suas influências, enfim, me trouxe um cenário analisado. Mas a questão me perguntava o seguinte: com tudo que te falei, como devo agir? – em outras palavras.
Aqui eu entendi exatamente o que sentia falta: você assiste aulas e mais aulas, textos, horas de memorização entendendo cada detalhe do que à primeira vista assusta pela complexidade, que o SWOT é a nossa FOFA, mas quando chega no desfecho, as pessoas passam “voadas” e é aqui que você roda. Ultimo insight: não adianta saber o nome americano, fazer minuciosamente a sua análise e não ser “capaz” de fazer conclusões. Então aqui chamo sua atenção a uma tela que a nossa querida Martha falou por 25 segundos (no meu aprendizado, o tempo mais precioso do módulo):
Matriz de confrontação
O Pulo do gato! Aqui não te diz em si a ação detalhada, mas te mostra o caminho para que, com base no eixo que você se encaixa, agir.
Há... E se ficou curioso(a) com o desfecho da questão, eu errei. Busquei alguns amigos, ex professores e vi grandes teóricos neles. Mas um em si me deu a resposta: Essa matriz não vai te dizer o que fazer, mas vai te guiar no que deverá ser feito. Ou seja: ser OFENSIVO, pode representar muitas coisas em um negócio: investir mais grana, aumentar produção, ampliar número de lojas, incluir novos produtos.
Qual o melhor?
Boa sorte.