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Inteligência artificial e a recolocação no mercado de trabalho

Inteligência artificial e a recolocação no mercado de trabalho
Regina Rodrigues de Campos
mar. 25 - 2 min de leitura
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A Inteligência Artificial (IA) está sendo, até o momento, na jornada deste curso, o tema mais difícil para desenvolver um artigo. Faço essa afirmação, pois há meses não consigo fazer o meu CV chegar às mãos de um humano para uma entrevista de emprego.

Não coloco a culpa total na IA, que se tornou ferramenta imprescindível para os recrutadores. Fiz minha autocrítica e identifiquei pontos fracos nas minhas competências, motivo pelo qual estou matriculada neste curso.

No entanto, seguindo inclusive as orientações dos consultores em plataformas digitais, destaco nas palavras-chaves os meus pontos fortes: habilidade em liderança, gestão de equipe, trabalho em equipe, boa comunicação e relacionamento interpessoal e entre as competências gerenciamento de crise e desenvolvimento de projetos.

São 22 anos de experiência na docência universitária e mais cinco em comunicação organizacional e é provável que em algum momento a IA não consegue associar junto com as demais informações descritas, a compatibilidade do meu CV com o perfil da vaga pretendida.

Antes de definir a minha delimitação para o tema, li os artigos publicados na Comunidade e foram excelentes leituras. O importante é learning always. Cada artigo aborda a temática sob perspectivas diferentes que me inspiraram e reforçaram a minha audácia de escrever essa relação da IA com o processo de recolocação no mercado de trabalho.

Em um dos artigos encontrei a seguinte citação: “...ainda existem características só nossas que a IA não vai substituir tão cedo. Pensamento crítico, complexo e emoção nos diferenciam das máquinas. Só nós podemos ser criativos, sentir empatia.” Confio muito nesta afirmação e acrescentaria outra direcionada aos responsáveis por um processo de seleção: eles devem lembrar-se: “no final das contas nos relacionamos com pessoas”.

Em resumo, este artigo pode ser visto como crítica negativa, como alerta, como desabafo, mas principalmente como constatação do mundo real do mercado recolocação. Deixo aberto aos leitores para suas conclusões.


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