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Máquinas pensantes e a Singularidade das conexões humanas

Máquinas pensantes e a Singularidade das conexões humanas
Amanda Pereira
jun. 17 - 2 min de leitura
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Assim como em nosso próprio desenvolvimento como espécie, o futuro da IA conecta-se diretamente à dedicação do fator humano nessa tarefa.   

Os primeiros anos de vida são recheados de aprendizados motores e cognitivos de forma tão intensa que a nós, espectadores e facilitadores desse processo, fica muito claro o quanto a ação natural do desenvolvimento é somada aos estímulos do meio em que essa criança está inserida.

O olhar, o toque, o colo, a atenção – para o pleno desenvolvimento de um ser humano é necessária ampla dedicação humana. A criança nasce como um livro em branco e tudo vai acontecendo, informações vão levando a mais aprendizados e aquele “pequeno HD”, frágil e dependente de seus cuidadores, vai desenvolvendo capacidades complexas até atingir o ápice na evolução: crescer e conseguir sobreviver por si só.

Qual seria o objetivo final da Inteligência Artificial? Esse termo genérico, que representa muitas áreas e que está associado às máquinas executando tarefas complexas, possibilitadas através de um aprendizado a partir de experiências ajustadas à novas entradas de dados e ampliação da performance. Olhando assim, se assemelha ao próprio desenvolvimento humano.

Nas palavras de McLuhan, que traz o trecho abaixo a respeito de meios de comunicação, trago aqui relacionando nós humanos à IA: 

"Deixemos nossos sentidos ensinar-nos a ser novas pessoas, mais bem ajustadas às dimensões reais de uma humanidade que se prolonga para além do alcance dos nossos sentidos naturais. Hoje somos convidados a ver mais, ouvir mais e sentir mais”. 

E através da IA, temos a oportunidade de ampliar nossa capacidade de desenvolvimento como humanos – e de trabalharmos com esse intuito, com a consciência de que o resultado estará diretamente ligado à nossa capacidade e dedicação na tarefa.

Se o futuro, a gente cria no presente, é importante nos concentrarmos nas singularidades humanas de emoção, empatia e ética para criarmos, junto com a tecnologia, um leque imenso de oportunidades. Discutindo em antemão os vieses passíveis de questionamento, estruturando dados, não deixando as relações humanas em segundo plano e permitindo assim o amplo desenvolvimento das máquinas, em sintonia com nós mesmos.


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