“Mobile” tornou-se de fato cultura ou tatuagem?
No mundo de Verne seu navio fantástico que navegou os sete mares o lema do Náutilus foi “Mobilis in Mobili”, que em latim significa algo como “Mover-se dentro da mobilidade”. Este mesmo lema também se aplica a mentalidade das tecnologias móveis. No mundo real a tecnologia móvel navega num mar de constante mudança, enquanto continua a se mover para frente e mantendo-se atenta para o que está no horizonte.
De 1870 (na história do romance de ficção científica) até algum tempo entendíamos mobile apenas como um simples meio de falar ao celular, mas o novo século nos trouxe ao cultural, para alguns algo que não se pode viver sem, como luz, água e internet. Nosso cotidiano está totalmente entrelaçado ao mobile, previsão do tempo, timer, música, filmes, carro, banco, compras e uma infinidade de coisas. É factível a agilidade que essa tecnologia proporciona para nós seus usuários, realizamos tarefas sem sequer precisarmos nos deslocar fisicamente.
Apps móveis, metodologias ágeis e arquiteturas orientadas a micros serviços já são uma transformação digital essencial para as empresas que visam o presente e o futuro.
A demanda desse mercado exige velocidade e imediatismo, empresas tradicionais se extinguiram ou se adaptaram. Não é pelo tamanho da empresa, mas pela compreensão de que a metodologia de pensamento ágil é a base de qualquer desenvolvimento para os dias atuais.
Será uma revolução de costumes que pode se traduzir em mais tempo livre e mais qualidade de vida? Ou estaremos atrelados para sempre a essa arquitetura, sendo pilar de sustentação de ideologias do mundo tecnológico? Será?
Como em toda tecnologia desenvolvida pelos seres humanos o uso que você faz dela te define. Com a tecnologia mobile não é diferente.
Diz-se, na teoria, em 1947 tudo começou. Porém, somente em 1973, tivemos a primeira chamada feita através de um celular, a ideia ou o fato transformou a história de como nos relacionamos atualmente.
De lá para cá, essa tecnologia evoluiu exponencialmente e os celulares comercializados atualmente são totalmente diferentes dos primeiros. Com a diminuição de tamanho e aumento de funções, o celular passou a ser o principal dispositivo para comunicação e acesso à internet.
Segundo pesquisa da Panorama Mobile Time/Opinion Box em setembro de 2020:
A tecnologia móvel está desempenhando um papel de grande importância para a sociedade brasileira durante a pandemia do novo coronavírus. Pequenos, médios e grandes varejistas encontraram em apps de comércio móvel a solução para continuarem vendendo enquanto suas lojas físicas permaneceram fechadas. Na crise econômica, muita gente buscou renda trabalhando com entregas via apps.
Por fim, houve ainda o crescimento dos pagamentos sem contato.
Adoção das tecnologias no mercado tais como RFID, Bluetooth, SMS/MMS, GPS, Mobile tagging, aplicativos móveis, NFC, Beacons, Mobile Tv e a realidade aumentada e o que mais está por vir. Importante lembrar que não é só de smartphones que estamos falando, mais sim de tantas outras plataformas e coisas.
É fato que o isolamento social acelerou a transformação digital da sociedade brasileira, processo que dificilmente retrocederá após o fim da pandemia.
A era mobile está sendo tão rápida e revolucionária quanto a própria internet o foi na transição de um século para o outro. Para indivíduos que vivem em zonas urbanas é cada vez mais raro um momento “offline”.
Estamos disponíveis e online.
Nossa criatividade não precisa mais esperar a segunda-feira. Nossos clientes também não.
O assunto, contudo, é demasiadamente complexo e impede que haja respostas simples, mas certamente teremos há mais rápida.