No mundo atual, cada vez mais processado pelos “bytes por segundos”, a conquista pela atenção e concentração do público passa ser o primeiro grande objetivo do marketing. Por outro lado, o volume de informações em demasiado excesso e falta de regras limitantes começam a gerar sintomas de intoxicação e reações de negatividade junto a clientes e consumidores.
Então como equilibrar uma estratégia de marketing sem ser invasivo ao ponto de conquistar seus objetivos sem levar ao incomodo e ao esgotamento do cliente. Se uma ação na qual o consumidor consegue fazer quando do atendimento humano e presencial é repetir aquela frase: “Obrigado estou somente olhando!”
Dizer que a culpa é dos cookies e dos chatbots, seria muita presunção, pois eles foram “iniciados” ou executados, porque o cliente ou “agente” o despertou, ou seja, visitou, clicou ou realizou algum “Call to Action”. Em algum momento esta linha tem que ser ajustada e se pretendemos achar alguma forma para essa situação o momento seria pela frase: “começe a mudança por você!”
Mude a forma de pensar e agir na web e perceberá que mudanças acontecerão, seja como um consumidor, seja como um agente de marketing.
Entender a Neurociência e como ela impacta nos nossos padrões de comportamento junto a natureza biológica, poderá nos tornar “Antifragéis”. E entender como o Neuromarketing influi na mente e molda comportamentos ajudará a empresas e profissionais a desenharem produtos, serviços e um marketing mais assertivo, mais dinâmico e sobretudo mais eficiente.
Anais Nim, (Gabriel, 2020, pos.2915) descreve “Não vemos as coisas como elas são, vemos as coisas como nós somos”, ou seja, espelhamos em nós mesmos o que gostaríamos que o próximo fosse, é a mais pura miopia, portanto para termos sucesso em nossas ações torna-se necessário conhecimento.
Quanto mais conhecimento sobre a mente de nossos públicos mais assertividade o marketing poderá ter em suas campanhas e estratégias.
E o que se sabe sobre a mente e as aplicações no Neuromarketing é que “consumidores dizem o que pensam, mas fazem o que sentem” (Gabriel, 2020, pos.3104), ou seja a decisão está relacionada à emoção.
Saber criar ações que geram emoção podem acelerar tomada de decisões, e levar a resultados melhores, muito ao contrário do que estamos recebendo ultimamente: “pouca emoção e muita comunicação”!