A estratégia de marketing de conteúdo deixou de ser novidade há alguns anos. Grande parte das empresas já investem tempo e dinheiro na produção de conteúdo para diferentes canais e em diferentes formatos.
No entanto, um fator importante no sucesso desta estratégia não está sob o controle dos profissionais de marketing: o famoso (e temido) algoritmo.
A medida que a produção de conteúdo cresceu na internet, as grandes companhias, detentoras das principais plataformas de busca e redes sociais, criaram regras para filtrar, categorizar e entregar tais conteúdos aos seus usuários. Este conjunto de regras, potencializado pelo machine learning, é o que chamamos de algoritmo e cada plataforma desenvolveu um para chamar de seu.
Ao contrário do que parece, o algoritmo não é um vilão que luta contra os profissionais de marketing. Na verdade, o objetivo de sua utilização é justamente manter os usuários daquela plataforma engajados, entregando-lhes o que há de mais interessante naquele momento. Isso quer dizer que, quanto mais relevante o conteúdo for para a audiência a qual ele se destina, mais o algoritmo vai entregá-lo à pessoas com interesses semelhantes. Ou seja, para ter chances nesse jogo, é imprescindível entender como esse 'juiz' opera.
Vale lembrar, no entanto, que o algoritmo serve aos interesses da própria plataforma e não dos criadores de conteúdo. Portanto, um conteúdo que funciona hoje, não necessariamente vai funcionar amanhã, e assim por diante.
E é por isso que, para não se tornar refém do algoritmo e suas mudanças, se faz cada vez mais necessário levar a audiência da sua marca a um canal de domínio próprio: seu site, sua comunidade, sua plataforma, sua lista de e-mails.
Dessa forma, mesmo que as bigtechs alterem a lógica de seus algoritmos (e elas estão sempre alterando), sua mensagem não deixa de chegar as pessoas que precisam dela.
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Capa: Foto por Markus Spiske via Unsplash