Imergir no universo do consumidor para entender a cultura em que está inserido, com seus valores e regras, leva empresas e marcas à uma grande vantagem competitiva: a possibilidade de construir narrativas que promovem vínculos positivos.
Todo grupo de indivíduos tem seus códigos que o diferencia dos demais. Usando a netnografia como processo de pesquisa e análise dentro da internet, é possível mapear linguagens, processos de tomada de decisão e o que importa, ou não, para um grupo específico.
Quando marcas se apropriam desse conhecimento para pensar estratégias de marketing, conseguem entregar conteúdos que dialoguem, façam sentido e promovam elos.
Levar em consideração comportamentos e dinâmicas dos diferentes grupos no ambiente on e off-line, além do seu público-alvo, também pode ajudar e até mesmo evitar possíveis crises.
Empresas que trabalham com objetos de couro e planejam uma campanha paga no Facebook, por exemplo, podem limitar seus anúncios, ocultando-os para veganos. Além de não serem consumidores potenciais, podem ficar bastante desconfortáveis de receber o conteúdo.
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