A ciência dentro do marketing avança a passos rápidos – e é assim que tem que ser. Com o todo o respeito aos que construíram cases fantásticos com base na intuição e criatividade – diferenciais que permanecem sendo essenciais nessa disciplina.
Desde o pioneiro da publicidade John Wanamaker (1838-1922) criou sua famosa frase: “50% da verba de publicidade é desperdiçada, o problema é que eu não sei qual a metade”, que temos essa insegurança sobre o que realmente funciona para nossas marcas e produtos.
A mente humana tem complexidade que nem imaginamos – o que a torna mais fantástica de ser estudada. Temos um consumidor cada vez mais complexo, que age de forma fragmentada, que nos obriga a mergulhar cada vez mais e mais fundo – segmentação virou um desafio monstro.
Claro que hoje temos acesso a muitos instrumentos de pesquisa – e mesmo com vários deles, continuamos com dúvida sobre quais são os 50% desperdiçados. Quem já teve a oportunidade de participar de pesquisas com consumidores e ao término dela ter vários indicativos de que a resposta não era exatamente aquela – ou o oposto – fez tudo que a pesquisa indicou, sem ter os resultados previstos lá. Sempre reforçando que pesquisa é um instrumento de apoio a tomada de decisão e não a decisão em si.
As ideias do neuromarketing viraram hits pelas palestras e livros do Martin Linsdtorm a mais de uma década, considerações a parte pela linha que ele segue, a neurociência deve ser o ponto central dos estudos. Tive oportunidade de participar de um estudo junto a Nielsen em uma questão envolvendo embalagens – um grande aprendizado mútuo e a demonstração do potencial da ferramenta na prática.
A evolução continua e a imensa caminhada que ainda temos pela frente para entender a complexidade das relações de consumo, agora conta com o poderoso suporte do neuromarketing – melhor ainda quando dele recebemos caminhos importantes para mudar nossos resultados de forma prática no marketing digital.
Um verdadeiro mergulho profundo na mente do consumidor.