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O Impacto da Transformação Digital com as Novas Tecnologias

O Impacto da Transformação Digital com as Novas Tecnologias
Patrícia Rônel - PR.RP
dez. 14 - 14 min de leitura
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Tenho estudado a respeito das Novas Tecnologias Emergentes. Atuante nos setores da Educação, Ciência e Tecnologia. Segmentos como Siderurgia: metalurgia, materiais e mineração. Mobilidade: indústria automobilística, naval, ferroviária e aeroespacial. Criogenia e Células-tronco. São 10 anos lidando com comunicação organizacional/social, dentro de modelos de negócios com conteúdos “futurísticos”.

Gosto de analisar linguagens e ecossistemas, para produção de leads qualitativos. Sou uma profissional híbrida, entusiasta pela nova economia, cultura da inovação (Indústria 4.0), millennial, digital nativa e player, rumo à Sociedade 5.0.

Estou tendo a honra de aprender com profissionais referências, ícones do setor e tudo isso, Graças, à necessidade de capacitação em território nacional.

É um privilégio poder viver neste período do Tempo, dentro da História da Humanidade, com a oportunidade de aprender com “OS” profissionais pioneiros e precursores a respeito da Transformação Digital no Brasil e no Planeta Terra.

O curso Insider em Marketing na Era Digital e o Marketing Trends Summit 2021 também fazem parte da minha capacitação.

O que torna a minha jornada mais prazerosa, é poder compartilhar o conhecimento com vocês, leitores. Afinal, juntos, compomos à sociedade.

Imaginem que, enquanto escrevo este artigo, estou contribuindo, também, para a minha aprendizagem. Então, vejamos:

TECNOLOGIA: A palavra que parece estar no centro do universo digital. No entanto e, com muito cuidado, pois, nem todas as tecnologias devem ser implementadas, em todos os tipos de modelos de negócios.

Por isso escrevo a respeito de um amplo repertório de tecnologias emergentes, atualmente disponíveis, para enriquecer os negócios digitais.

Como estas tecnologias nos afetam e que novos modelos podem ser gerados no futuro?

Temos que tomar decisões, com critérios sólidos. E com o vocabulário técnico suficiente para defender suas propostas.

Vamos estimular a inovação e aprender sobre as novas tecnologias. Focando no aprendizado e preparação para o mundo digital:

Inteligência Artificial:

“Quanto mais dados e informações tivermos, melhor a inteligência artificial que podemos construir. Com eles, você pode fornecer uma experiência mais personalizada aos clientes e até antecipar o futuro fazendo análises preditivas. As tendências indicam que isso não é uma moda passageira, mas é algo transcendental e fundamental para nossos negócios.”

Na figura abaixo, podemos compreender os usos da Inteligência Artificial em diferentes áreas e setores da Sociedade:

POLÍTICA E GOVERNO

  • Campanhas segmentadas.

  • Acompanhamento da opinião pública.

  • Antecipe falhas e manutenção da infraestrutura.

SEGUROS

  • Identificação de riscos.

  • Preços personalizados.

  • Suporte ao cliente.

CASAS INTELIGENTES

  • Assistentes pessoais.

  • Pedido automático de mercadorias.

  • Segurança em casa.

  • Controle de luz e temperatura.

AGRICULTURA

  • Colheitadeiras robóticas.

  • Visão computacional para monitorar a saúde das culturas e do solo.

  • Análise preditiva de impactos ambientais nas culturas.

TRANSPORTE

  • Redução dos tempos de viagem analisando o tráfego.

  • Aplicativos de compartilhamento de viagens - preços, previsão da cadeia de suprimentos.

  • Veículos autônomos.

ESPAÇOS COMERCIAIS

  • Lojas sem dinheiro.

  • Espelhos virtuais.

  • Análise de pegada e otimização de armazéns.

COMUNICAÇÃO

  • Filtros de spam em e-mails.

  • Sugestões de resposta em texto e e-mail.

  • Tradução em tempo real.

  • Análise de emoções.

LUGAR DE TRABALHO

  • Robótica na fabricação.

  • Controles de segurança automatizados em fábricas.

  • Transporte autônomo.

  • Melhorando o recrutamento.

  • Folhas de ponto automatizadas.

Cibersegurança:

A transformação digital introduziu a necessidade de expandir os limites da segurança digital ou Cibersegurança. Tornando a detecção e controle de vulnerabilidades muito mais complexas, devido a grande variedade de pontos de ataque.

Consciente disso e considerando que não há transformação digital - sem Cibersegurança - as organizações também iniciaram um profundo processo de transformação dos serviços internos, de detecção, controle e resposta.

Os riscos associados à Cibersegurança, estão hoje entre as principais preocupações dos executivos de todas as empresas. Neste sentido, os setores críticos, como energia ou petróleo, enfrentam certas peculiaridades que maximiza a necessidade de proteção. Há alguns anos atrás, não acreditávamos que uma vulnerabilidade em um PC, no local de trabalho, pudesse causar uma parada de uma termelétrica ou de uma refinaria.

Hoje, sabemos que a hiperconectividade e as necessidades de negócios eliminaram o isolamento das redes industriais, dando origem a essas ameaças. Da mesma forma, as informações - um dos ativos mais importantes das empresas - são armazenadas e transmitidas de uma maneira muito mais descentralizada, para fora das organizações.

O que implica que não é mais suficiente ter apenas uma excelente proteção dos Servidores centralizados, mas precisamos conscientizar todos os colaboradores, para que eles façam parte do sistema de proteção. Na maioria das empresas, os processos de Cibersegurança, são imaturos e devem ser ajustados.

Para auxiliar na investigação de riscos, existem testes, como: teste de intrusão ou pentest. Ele é um retrato do atual estado da organização, em relação às vulnerabilidades em seus sistemas de informação. Porém, esses testes começam a se tornar obsoletos, devido a dinâmica e agilidade, como são feitas mudanças na infraestrutura tecnológica ou nos componentes de software, dentro de uma organização.

Para lidar com essa velocidade de mudança, é importante incorporar profissionais novos, como: Dev SecOps, que trabalha a segurança da informação, integrado em todos os ciclos e níveis de aplicações da empresa e também, o CISO (Chief information Security Officer), o chefe da segurança da informação. Este profissional deve promover controles mais ágeis em diferentes partes dos processos tecnológicos, tais como processo de desenvolvimento de software e adoção de nuvem, além de promover automação de processo de controle e, acima de tudo, ser um propagador da Cibersegurança, dentro da organização,

Alguns dos principais pontos de vulnerabilidade, atualmente, incluem: o fator humano. Erro, engenharia social, má fé. As pessoas, infelizmente, são o elo mais fraco dessa cadeia. Devido a características humanas, como sentimentos, humores, preferências e a forma como expomos publicamente toda a nossa informação.

Outro fator, é a garantia de qualidade entre novas soluções e tecnologias. Muitas soluções inovadoras, nem sempre foram testadas, exaustivamente, contra invasões e também, a Cibersegurança de terceiros, nossos fornecedores e outros parceiros. Eles são o possível vetor de entrada de softwares espiões ou vazamento de dados.

Temos ainda, a governança de novas tecnologias e a atualização de infraestrutura tecnológica. Ataques persistentes intencionais, como denial of service (dos) ou negação de serviço, onde milhares de computadores tentam derrubar o servidor da empresa e ataques maciços tão direcionadas, como Ransonware, que bloqueia o computador e pede o resgate para você ter acesso novamente aos dados.

Além disso, com a “LGPD” (lei geral de proteção de dados) qualquer vazamento de dados de clientes ou usuários, devem ser comunicadas publicamente. Ou seja, sem Cibersegurança, sua marca pode sofrer uma crise de confiança grave no mercado, quando um vazamento for anunciado. Por isso, as formas de proteção devem ser amplas e integrar diferentes especialidades. A equipe de Cibersegurança nunca conseguirá cobrir todos os pontos de ataques existentes. Eles são facilitadores, pois a segurança é uma responsabilidade de toda a organização.

Frases que Inspiram:

“Existem apenas dois tipos de empresas: aquelas que foram invadidas e as que serão.” - Robert Mueller - ex-Diretor do FBI

Blockchain e Criptomoedas

Você já deve ter ouvido falar a respeito de “Bitcoin” ou de “Criptomoedas”. Mas e quanto ao Blockchain? Trata-se da tecnologia por trás do Bitcoin. Vamos tentar compreender o que o Blockchain tenta resolver.

O primeiro problema é a rastreabilidade. Imagina um conjunto de operações financeiras, de estoque ou histórico médico de um paciente. Logicamente, gostaríamos de ver um registro inalterável, porém, acessível para verificar essas operações.

Segundo problema: centralização. A maioria dos sistemas de computadores são gerenciados através de um servidor que processa e armazena tudo que acontece. O problema é que com isso temos um ponto central de falha. Se o servidor falhar, todos os sistemas falharão! A menos que tenhamos servidores adicionais.

Suponha que conseguimos descentralizar o sistema. Ou seja, temos uma rede de muitos computadores, onde nem todos têm, necessariamente, o mesmo proprietário. Que estejam trabalhando juntos para fazer o sistema funcionar. Neste cenário, teremos muitos servidores processando e armazenando informações.

O terceiro problema que aparece nesses casos, é que cada servidor pode estar processando operações diferentes e a uma situação de desconfiança. Como sabemos qual dos servidores tem um histórico real? Conhecido como o problema do consenso, nada fácil de resolver. Um problema que tem acompanhado a computação por muitos anos.

Curiosamente, em 2008, uma pessoa ou grupo de pessoas, por trás do codinome Satoshi Nakamoto, publicou o artigo chamado ``Bitcoin: a User to User Eletronic Cash System (em tradução livre, Bitcoin: um sistema eletrônico de dinheiro ponto a ponto)” que resolve os três problemas mencionados, de uma só vez.

O documento propôs um sistema descentralizado para as operações financeiras. Ou seja, um sistema de contabilidade tradicional, onde se faz transações e no final do dia, cada usuário tem um saldo.

A maneira de medir este saldo é através de uma Criptomoeda - uma moeda virtual sem nenhum suporte físico - chamada bitcoin ou BTC. Diferente do cartão de crédito, onde o único sistema armazena o livro contábil de todas as transações, este livro contábil é armazenado em todos os computadores que desejam participar da rede. Assim, o artigo de satoshi nakamoto, apoiou e validou a maneira como o sistema BTC garantia rastreabilidade, descentralização e um consenso entre computadores.

Agora vamos imaginar uma rede de muitos computadores interconectados, Neste contexto, cada um deles armazenará uma cópia desse livro contábil (um conjunto de transações). Essas transações estão organizadas em blocos. Sendo assim, um bloco pode ter muitas transações. Por exemplo, esse bloco poderia ser uma transação número 1, dizendo que Renato transferiu um Bitcoin para Paula.

Em seguida, uma segunda atualização, dizendo que Paula transferiu 3000 BTC para Leonardo. E assim, uma longa sequência de transações. No final do dia, cada computador tem uma cadeia de blocos já processados, com milhões de operações dentro. Essa cadeia de blocos não pode ser modificada, deixando histórico completo e seguro das transações.

Essa cadeia de blocos é chamada de Blockchain. Todos os computadores estão recebendo operações e geram um novo bloco com as ações que estão acontecendo em determinado momento.

Para escrever um novo bloco nesta cadeia, você tem duas opções. Em sistema de criptomoeda você tem que resolver um problema matemático probabilístico, chamado de mineração, Mas em outro tipo de sistemas, isto é resolvido por consenso. se todos e mais computadores validarem que o bloco é confiável, ele é escrito e nunca mais pode ser editado em nenhum dos computadores.

Este método é usado em soluções de fornecimento de suprimentos ou sistema de contratos eletrônicos (Smart contracts). Vale lembrar que a tecnologia blockchain pode ser usada independentemente dos bitcoins. Sempre que tiver que entrar em acordo, consenso e os registros não devem ser alterados posteriormente.

O uso do blockchain em E-procurement substitui documentos em papel que precisam ser emitidos e relançados em diversos sistemas diferentes, otimizando tempo e garantindo de forma mais confiável a origem de produtos.

Smart contracts podem substituir os cartórios, uma vez que cada computador tem sua cópia imutável do bloco de contrato, atestando a sua origem. Podemos usar, inclusive, para manter um registro do histórico médico do paciente. onde ele foi escrito em consenso com médicos, laboratórios e pacientes. Permitindo que outros médicos leiam esses blocos, conforme desejado.

Como podemos perceber, as aplicações são infinitas e, cada vez mais, empresas são vistas utilizando blockchain de maneiras inovadoras, garantindo sempre a rastreabilidade, descentralização e consenso. Então, como aplicá-lo em sua empresa?

Em primeiro lugar, é essencial detectar uma oportunidade de negócio que se beneficia das características propostas pelo uso do blockchain. Atenção! Embora hoje seja possível criar soluções digitais muito seguras, com fontes de dados em locais diferentes. Não devemos ser descuidados no uso do Blockchain, só porque é uma tecnologia que todos falam que parece ser interessante. Por isso, em seguida vem o papel do CTO - Chief Technical Officer (Diretor Técnico) para validar e aconselhar essas operações. Assim, como o papel de desenvolvedores especializados em blockchain para poder implementar, tecnicamente, este desafio.

Usos de Blockchain

E-Commerce

Permite rastreabilidade e segurança para obter uma compra segura entre duas partes.

Seguros

Por ter informações previamente acordadas e rastreáveis, a fraude em potencial é eliminada.

Governo

Considerando segurança e descentralização, o Blockchain poderia ser usado para sistemas de votação.

Títulos de Habitação

Os governos podem manter um registro único e rastreável das diferentes propriedades de cada pessoa.

Saúde Pública

Uma história clínica universal pode ser feita onde as diferentes instituições médicas registram os dados do paciente como uma transação.

Pagamentos Globais

Sendo um sistema seguro e descentralizado, permite que um usuário em uma parte do mundo transfira algo digital para outro em outra parte do mundo. O que impede que o dinheiro seja transferido?

"Agora, podemos dizer que entendemos as bases e implicações dessa tecnologia que apoia a descentralização da informação e a potencialidade de ser aplicada a um número infindável de indústrias e negócios. Tendo os recursos fundamentais dessa tecnologia que são: distribuição, consenso, abertura e segurança; vimos que os usos gerais que podem ser dados são:"
  • Contratos inteligentes;

  • Suporte à Internet das Coisas;

  • Voto Eletrônico;

  • E-commerce (Comércio Eletrônico);

  • Economia Colaborativa;

  • Rastreabilidade do Mercado de Ações;

  • Trocas comerciais, etc.

Frases que Inspiram:

Blockchain é a maior oportunidade em que podemos pensar na próxima década” - Bob Grinfeld - ex-CEO da NASDAQ

Entrevista sobre Novas Tecnologias, este vídeo fala da Cultura de Inovação e Indústria 4.0 - Edney Souza & Flávio Dias:

 


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