Marshall McLuhan estudou nos anos 60 os meios utilizados para propagar uma mensagem e seus efeitos na vida das pessoas. Ele defendia que o meio não é simples canal de passagem, mero veículo, e faz parte do conteúdo.
Se olharmos para trás e observarmos a evolução da propaganda, dos cartazes de litogravura até os atuais painéis 3D, percebemos com clareza que o suporte de uma mensagem pode nos dizer tanto quanto a própria mensagem. Em que época foi feita, em qual cultura estava inserida e as tecnologias disponíveis para manufatura e distribuição, por exemplo.
Seguindo esse raciocínio, podemos observar também que o surgimento de novas tecnologias resulta em mudanças no ambiente de marketing. Os diferentes meios estimulam novos graus de participação por parte do usuário/observador. Do transeunte que passava pelo cartaz na rua no século XIX até os atuais apps de realidade aumentada muita coisa aconteceu.
Hoje as possibilidades de interação com o público são muitas. Restaurante com experiências imersivas, provador virtual, jogos como Pokémon GO, etc.
Se o marketing é de pessoas para pessoas e precisa de meios/suportes para transmitir seu conteúdo, cabe ao profissional da área entender que a tecnologia influencia tanto na linguagem e estética quanto na experiência do observador e, assim, transitar com ética, eficiência e relevância pelos mesmos.
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imagem via www.pbs.org