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O que a máquina não faz?

O que a máquina não faz?
Mariangela Basoli
jul. 16 - 3 min de leitura
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A máquina tem maior capacidade de processar e acessar dados e replicar atividades humanas em uma velocidade maior e com maior eficiência. Inclusive trabalhando com criatividade, maior conectividade e capacidade de evoluir muito rapidamente, caminhando para o desenvolvimento da intuição.

O comportamento humano sempre é estudado e mapeado, e hoje sabemos que nossas reações são previsíveis, e podem ser dirigidas sem que possamos perceber porque não temos consciência de muitos processos cerebrais. A nossa Inteligência vem da capacidade de aprendizado e acesso às memórias do que já vivemos e aprendemos e se desenvolvem em vários tipos, de acordo com a personalidade e o ambiente onde somos criados. E ao estudarmos o cérebro vimos que o que determina mais fortemente o registro das memórias é o conteúdo emocional que acompanha a informação.

As redes neurais de nosso cérebro permitem pensamentos complexos e pensamento crítico que ainda não foram alcançados pela “Inteligência Artificial”, por enquanto. Mas quantos de nós realmente temos esse pensamento crítico e usamos essa inteligência para conscientemente melhorar nossos recursos e utilizá-los da melhor forma? O quanto as emoções atrapalham nosso raciocínio porque não sabemos como gerenciá-las? O quanto é difícil olhar o outro com empatia, até mesmo dentro da própria casa? O quanto a Ética é utilizada no dia a dia, quando olhamos apenas pelo ponto de vista de interesses pessoais?

Isso tudo interfere em nossas tomadas de decisão, e uma vez que nossas decisões são tomadas muitas vezes com mais base na emoção,principalmente em situações de estresse, é importante desenvolvermos a Inteligência Emocional, para podermos usar o melhor da Inteligência Artificial.

Segundo Salovey e Mayer inteligência emocional seria “...a capacidade de perceber e exprimir a emoção, assimilá-la ao pensamento, compreender e raciocinar com ela, e saber regulá-la em si próprio e nos outros.” (Salovey & Mayer, 2000). E ela compreende quatro domínios: Percepção da emoção, Uso da emoção, Entendimento da emoção e Controle e transformação da emoção. Os autores atualizaram sua definição para abranger essas dimensões: “Inteligência emocional envolve a habilidade de perceber com precisão, avaliar, e expressar emoções; a habilidade de acessar e/ou gerar sentimentos quando eles facilitam o pensamento; a habilidade de entender emoções e conhecimento emocional; e a habilidade de regular emoções para promover inteligência emocional e crescimento intelectual”. (fonte: Wikipedia)

Ou seja, mesmo na definição dos 9 tipos de inteligência de Gardner, que introduziu os conceitos de inteligência intrapessoal (capacidade de compreender a si mesmo e de apreciar os próprios sentimentos, medos e motivações) e de inteligência interpessoal (capacidade de compreender as intenções, motivações e desejos dos outros), considero que o desenvolvimento de Inteligência Emocional é o que vai preparar o humano para utilizar da melhor forma todo o seu potencial tanto no uso de todas essas Inteligências descritas por Gardner, quanto no uso da Inteligência Artificial.

E isso vai ser o diferencial para melhor entender o público, para traçar as melhores estratégias para o uso das tecnologias dentro de qualquer negócio, porque a parte racional e lógica será feita muito melhor e mais rapidamente pela máquina.


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