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O que estava sempre aberto, se fechou. O que era fechado se abriu.

O que estava sempre aberto, se fechou. O que era fechado se abriu.
Miriane Mucciatto
mar. 31 - 3 min de leitura
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Meus filhos estudam em uma escola consolidada na cidade onde moramos. A escola é linda, toda estruturada pensando no mundo infantil e no bem-estar de cada criança. Confesso que todas as vezes que vou até lá sinto como se estivesse entrando num universo paralelo, onde as dores e tristezas ficam do lado de fora. É realmente um ambiente muito acolhedor. São quase 40 anos de história, e a escola nunca havia sentido a necessidade de algo além da propaganda boca-a-boca até a chegada da pandemia.

Os pais tinham livre acesso ao levar e buscar os filhos, participavam com frequência de festas e apresentações. A divulgação da escola em redes sociais ficava por conta dos próprios pais e de um grupo fechado no Facebook criado pela diretora. Nem todos os pais tinham acesso às postagens e dependiam da aprovação do convite dela para participar. Era uma chiadeira geral. Os informativos eram enviados via agenda, colados um a um, ou por e-mail. Muitas vezes chegavam em cima da hora e sem todas as informações que deveriam ser passadas.

A necessidade de melhorar essa comunicação com os pais já era latente e começou a ser trabalhada no inicio de 2020, quando fui contratada como assessora de comunicação. Em março veio a pandemia, as escolas fecharam suas portas. Criamos às pressas grupos de Whatsapp individuais de cada turma, e alguns meses depois decidimos juntas que a escola precisava se abrir e mostrar, mesmo que num período de aulas apenas online, suas principais forças. O medo de expor as crianças era muito grande, por isso a abertura para o mundo digital parecia tão assustadora.

Nesse meio tempo, a diretora, que sempre foi muito empreendedora, resolveu preparar a escola para o retorno às aulas presenciais. O detalhe é que não havia previsão nenhuma para isso acontecer. O período era de vacas magras: descontos no valor das mensalidades, inadimplência, redução no número de alunos. Mas a escola entendeu que não tinha como esperar mais, e contratou uma empresa especializada em biossegurança.

Mostramos o passo-a-passo dessa preparação no Facebook e no Instagram – ação aprovadíssima pelos pais. E quando as aulas retornaram, era a única escola da cidade que estava pronta para receber os alunos de forma presencial. Bombamos essas informações no meio digital e também em reportagens em televisão. Praticamente todos os alunos retornaram e dezenas de pais procuraram a escola para matricular os seus filhos. Mesmo precisando repor suas reservas, poucos alunos novos foram aceitos. O foco naquele momento era  cumprir as regras de prevenção ao Covid-19 e não perder a essência.

A entrada dos pais na escola segue restrita, por isso mostramos diariamente a rotina das crianças nas redes sociais. É um sucesso. Aproveitamos o espaço também para contar sobre a forma de trabalho, projetos, o que faz da escola uma referência na educação infantil e fundamental. E como a pandemia está aí e não tem data para terminar, usamos nossas redes ainda para expor as práticas aplicadas para manter a escola um ambiente seguro contra o Coronavírus. Os canais abertos trouxeram novos clientes, novos desafios, novas experiências. Um cenário jamais imaginado pouco mais de um ano atrás.


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