Todos os dias acordamos, travamos o despertador, damos uma olhada “por alto” no Whatsapp para ver se não aconteceu nada de muito urgente durante a noite, tomamos um banho, um café da manhã rápido, quando tomamos, e vamos logo dar início ao nosso dia produtivo. Aí sim começamos oficialmente. Abrimos os e-mails, marcamos vários deles e de uma só vez os deletamos, sem sequer abri-los.
Nos dias de hoje, salvo raras exceções, só abrimos e-mail quando é algo relativo a trabalho, caso contrário, precisa nos interessar bastante, a começar por um título atrativo, senão vai parar na lixeira junto com todos os outros, afinal, ninguém tem sequer um segundo a perder.
O e-mail marketing ainda é um canal de relacionamento com o cliente efetivo, mas nós, consumidores, temos cada dia menos tempo a perder e isso vem impactando na taxa de abertura dos e-mails. Se compararmos o tempo médio gasto por uma pessoa lendo um e-mail em 2018 a uma pessoa lendo um e-mail em 2021, percebemos que a média anterior era de 13,4 segundos (isso mesmo, segundos!) e agora caiu para 10 segundos por dia, ou seja, para conseguir impactar a vida de uma pessoa para que ela abra um e-mail marketing seu, você terá poucos segundos para convencê-la a não te excluir de vez da vida dela, sem ao menos lhe dar uma chance. No mobile esse tempo é ainda menor, de apenas 9,5 segundos.
Para conseguir sucesso com a prática existem alguns caminhos mais indicados, a começar pelo incentivo de cadastro dos clientes para manutenção de uma base sempre atualizada e livre de incorrer à prática de spam, pois quando o próprio cliente demonstra interesse na sua marca efetuando seu cadastro, seja em uma landing page, seja em um pop up ou no seu site propriamente dito, ele está se colocando à disposição da sua empresa para receber suas informações e promoções, mas quando uma empresa faz a captação indevida desses cadastros, além dos e-mails irem para o spam, a sua empresa também está praticando crime, de acordo com a LGPD.