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Que festa de @!

Que festa de @!
Vivian Kadowaki
out. 9 - 3 min de leitura
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               De 1965, quando a música “Festa de Arromba” de Erasmo Carlos foi lançada, para os dias atuais muita coisa mudou, exceto nossa necessidade de interação social. Hoje, passamos uma parte do tempo mapeando a tela de um smartphone ou de um desktop para atualizar nossas conexões sociais. E se prestarmos atenção na letra, veremos que a narrativa da música poderia ser de um feed à la Facebook.

                Podemos conferir a música “Festa de Arromba” clicando no link abaixo, retirado do YouTube. E assim, seguimos interagindo através de outra rede social muito utilizada. Como bem define a plataforma: “Aproveite vídeos e música que você ama, envie conteúdo original e compartilhe-o com amigos, parentes e o mundo no YouTube.”

               Como degustado, as redes sociais enriquecem nossas relações ao compartilharmos momentos e experiências que o tempo e o espaço antes não permitiam. Com elas, podemos compartilhar momentos nostálgicos e/ou não vividos com outras gerações, aproximar pessoas em localidades diferentes, propagar talentos antes conhecidos apenas localmente, trocar experiências ao vivo e, entre outras, expressar opiniões em tempo real.

                Vimos tantos benefícios nas conexões que as redes sociais permitiram que não percebemos o quão hiper conectados nos tornamos. Nós brasileiros amamos as redes sociais. De acordo com o relatório publicado pela Digital In 2020, do site We Are Social, ficamos em média 3,5h/dia ativos em redes sociais. E uma vez hiper conectados, acabamos por afastar as pessoas que estão próximas de nós fisicamente ao nos aproximarmos digitalmente dos que estão longe fisicamente. Nosso atual paradoxo social. E para acentuar este paradoxo, as redes sociais se apresentam como um escudo para muitos expressarem suas reais opiniões.

                Lembro de uma entrevista do programa “Central da Copa”, da rede Globo em 2018, em que a apresentadora Bárbara Coelho pergunta ao jogador Kaká qual era a diferença entre ele, Kaká em 2006, e Neymar, em 2018, quanto a críticas e cobranças para com a seleção brasileira em Copa do Mundo e a pressão sobre o jogador candidato a ser melhor do mundo. A resposta do jogador, que foi eleito o melhor do mundo em 2007, foi direta: a presença das mídias sociais. Por este exemplo, podemos avaliar o peso delas em nosso cotidiano. A entrevista pode ser conferida no seguinte link:  https://globoplay.globo.com/v/6827447/

                Com uma quantidade enorme de informação chegando a todo tempo e misturadas com a opinião e reação das pessoas, haja inteligência emocional para seguirmos centrados em nossos objetivos. E eis aqui uma das soft skills mais necessárias e muito requisitada atualmente pelos recursos humanos no momento da contratação: inteligência emocional.

                Ser onlife, ou melhor, saber lidar e estar presente online e offline exige inteligência emocional de todos nós. Cada ambiente, seja ele físico ou plataforma de rede social, tem sua própria dinâmica de relacionamento. E precisamos entender como cada um funciona para nos adaptarmos da melhor forma e usufrui-las de forma enriquecedora a nossa vida.


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