A sociedade vive um momento único e histórico mas com realidades totalmente diferentes.
Há quem viveu 2020 e 2021 sem se tido as ações caóticas que o Coronavirus trouxe ao mundo. Na Australia, uma pais organizado logo no inicio tomou suas medidas preventivas e fechou as portas e barreiras, hoje vive uma realidade totalmente diferente dos demais países do mundo, onde as mortes aumentam e a situação fica cada vez mais criticas e dolorosas.
MAS SERÁ POSSIVEL TERMOS REALIDADES TÃO DIFERENTES DE UMA MESMA PERSPECTIVA?
Sim! A realidade não existe, ela é concebida a partir das vivencias, experiencias e costumes de cada indivíduos. O exemplo da mulher muçulmana me fez refletir muito, pois se para nós elas podem ser sinal de fraqueza, de opressão, subordinação e inferioridade... para elas, o nosso mundo “normal” que é opressor e somos escravos de padrões e comportamentos para não nos sentirmos inferiores.
Isso também me faz refletir nessa busca constante de harmonização facial e procedimentos estéticos que escravizam cada vez mais mulheres e homens para serem perfeitos para um determinado padrão de beleza e moda.
Se desenvolvermos mais a nossa questão empática poderemos compreender de um forma mais justa e respeitosas o mundo do outro, ou seja, tras daquele turbante é um ser humano que possui as mesmas coisas e sentimentos que nos. Não seria justo julgarmos uma cultura sem sabermos o que aquilo representa, vemos hoje em dia uma rebelião de gêneros, classes e ate na politica justamente porque não compreendemos os “Porquês” dos outros.
A netnografia digital nos ajuda a quantificar os dados, onde através das dão ferramentas podemos rastrear pessoas, hábitos de consumo e tendencias, mas jamais podemos deixar de compreender que atras de cada “Bits” há um coração que pulsa e busca por reconhecimento e empatia chamado ser humano.