Caso o filósofo francês René Descartes, responsável pela tão famosa frase "penso, logo existo”, repensasse hoje no que escreveu em sua obra no século 17, seria muito provável que essa afirmação sofresse consideráveis alterações.
Se é o raciocínio lógico que define o ser humano, onde estariam então a importância da emoção e sentimentos em nossas tomadas de decisão? É bem verdade que é o nosso cérebro o responsável por tudo que vemos, fazemos e sentimos, porém, o modo de enxergar cada coisa, ato ou forma, pode ser completamente distinto para cada indivíduo. Afinal, nós não vemos as coisas como ela são e sim como nós somos.
E é seguindo essa linha de raciocínio onde se torna possível afirmar que nossas ações são guiadas, paralelamente, não só pelo nosso consciente, mas também - e porque não dizer, principalmente - por nosso subconsciente. E é por esse motivo que o Neuromarketing se torna peça fundamental no processo de influência e decisão do consumidor.
A singularidade do indivíduo e a sua capacidade de tomar decisões a partir de suas emoções e não apenas de sua racionalidade, é o que o faz com que sejamos bombardeados a todo momento por diversos estímulos capazes de nos fazer sentir alegria, afinidade e principalmente desejo, quando falamos de um processo de decisão de compra.
Entender o comportamento desse consumidor de forma individualizada e conseguir capturar sua atenção, lhe oferecendo emoção e principalmente, se fazendo presente em sua memória, é o grande x da questão. Já que gerar influência positiva impacta diretamente na tomada de decisão do consumidor.
A verdade é que cada indivíduo recebe e reage aos estímulos a que são apresentados de formas completamente diferentes. Então, o importante é lembrar-se sempre que jamais, enquanto seres humanos, seremos capazes de tomar decisões apenas com base na racionalidade, já que enquanto seres pensantes também conseguimos medir nossas emoções, e isso impacta diretamente em nossas decisões.