Não é apenas uma teoria mas a definição de uma habilidade mental humana. A capacidade de distinguir estados mentais próprios e de outros.
Com isso podemos compreender e prever os comportamentos. Em outras palavras, a Teoria da Mente é pensar sobre o que os outros pensam.
A falta de percepção das emoções dos outros e de si mesmo é identificada em transtornos psiquiátricos, como autismo, esquizofrenia e transtorno bipolar e é chamada de "cegueira mental".
Qual é a importância dessa habilidade no marketing e nas relações sociais?
Elaborar hipóteses sobre o que se passa na cabeça do outro, tem sido uma capacidade natural importante para nós. Afinal, conseguir identificar aquele olhar quieto do filho, ou quando sua esposa diz - está tudo bem, mas na verdade você sabe que se continuar falando vai se arrepender…
Agora, fazer esse exercício de forma consciente e sistemática pode ser um grande trufo na elaboração das estratégias de marketing. Embora exista uma questão ética importante a ser discutida: O quanto o marketing influencia x manipula a mente do outro.
Uma coisa é certa, as relações sociais precisam de ferramentas assim, basta olharmos para um autista e “perceber” o profundo incomodo que sente quando está se socializando. Isso acontece dentre outras razões pela insegurança que a “cegueira mental” traz, quer dizer, não conseguir discernir os pensamentos e emoções as próprios e dos outros causa sofrimento social.
Então como utilizar a Teoria da Mente de forma ética?
Interpretar desejos e intenções dos clientes é fundamental para uma estratégia eficaz.
Imagine poder prever quais objeções seu cliente está realmente pensando, não apenas o que ele te fala; ou reconhecer a emoção dele ao entrar na sua loja e então oferecer o produto certo; ou desenvolver um tom agradável com a sua audiência nas redes sociais; ou ainda desconstruir uma crença com os argumentos certos.
Tudo isso pode ser possível com a Teoria da Mente.
Um bom copywriter deve ter esta habilidade muito bem desenvolvida e calibrada.
Dani Toniete