Gosto de enxergar o digital como um campo ampliado das relações e demandas da vida humana como a conhecemos. Ao estudar conceitos, formatos, propósitos, observa-se que tudo de novo que se "cria", é o desenvolvimento de algo que de alguma forma já vivenciamos. É como a clássica frase da ciência: "Na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma”.
Ao estudar o potencial das Comunidades Digitais para o crescimento de marcas e causas sociais, vemos o conceito de comunidades tal qual conhecemos amplificado pela quebra de barreiras geográficas, conectadas através da internet e com um potencial exponencial de interação e ressonância que o digital é capaz de gerar.
Ligados por interesses em comum, as comunidades reforçam o que está cada dia mais claro: cada indivíduo é um produtor de conteúdo em potencial.
A participação das pessoas é o ingrediente que torna uma comunidade online única e que torna essa plataforma tão especial dentro da internet. (Luciano Kalil)
Com a evolução das tecnologias, para os apaixonados por comunicação não há como negar: a beleza da troca, da visibilidade de grandes histórias antes anônimas, do código aberto e das coisas incríveis já criadas e que ainda estão por vir desse processo de colaboração.
O futuro é colaborativo.
E quanto mais enxergarmos por essa ótica e estimularmos o crescimento de Comunidades Digitais, mais iremos proporcionar grandes ideias de se conectarem.
E nesse processo, que não nos esqueçamos: "Uma sociedade é tão boa quanto ela trata os membros mais vulneráveis" (Taleb). É dando voz, apurando os ouvidos, o olhar, o debate, que construiremos juntos uma comunidade global mais sustentável, diversa e colaborativa. E todos nós temos a ganhar com isso.